Termometria infravermelha e caracteres agronômicos na indicação de resposta do trigo ao estresse de calor
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4588 |
Resumo: | A ocorrência de temperaturas elevadas constitui o principal fator limitante para o desenvolvimento pleno das plantas de trigo na região do Brasil-Central. O conhecimento de metodologias de acesso fácil e de uso prático, que sejam eficientes para a seleção de plantas em condições de campo são imprescindíveis. Objetivou-se avaliar a termometria infravermelha como metodologia na predição de tolerância ao estresse térmico e comparar a sua eficiência associada a caracteres agronômicos indicadores de estresses na planta de trigo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado sendo o experimento conduzido em vasos com capacidade de oito litros com 10 repetições para cada tratamento no campo experimental Prof. Diogo Alves de Melo - UFV, Viçosa-MG. Utilizaram-se seis cultivares recomendadas para o Brasil Central: Aliança, Anahuac, Embrapa 22, BRS 254, BRS 264 e BRS 207. As cultivares foram semeadas em três épocas com temperaturas crescentes ao longo do desenvolvimento das plantas: junho, julho e agosto. Avaliaram-se as características: duração da fase do espigamento, do enchimento de grãos e do ciclo total, altura de planta, perfilhos úteis, comprimento de espiga, espiguetas por espiga, espiguetas férteis por espiga, grãos por espiga, massa de mil grãos, matéria seca total, rendimento de grãos, índice de colheita e depressão da temperatura da planta. Para a maioria dos caracteres agronômicos avaliados houve redução quantitativa com a elevação da temperatura, sobretudo nas duas épocas mais tardias. Para depressão da temperatura nos órgãos da planta houve efeito somente de época e com alto coeficiente de variação, o que indica baixa precisão desta metodologia como indicadora de tolerância ao estresse de calor. Entre as características agronômicas houve correlação significativa e de magnitude alta, sobretudo entre os componentes da produção de grãos. Os caracteres fisiológicos, depressão da temperatura dos órgãos da planta, não correlacionaram com a maioria dos demais caracteres avaliados. Em condições de baixa densidade de plantas em vasos, as características agronômicas como duração das fases de espigamento, de enchimento de grãos e do ciclo total, altura da planta, rendimentos de grãos, peso médio de grãos, número de grãos por espiga e matéria seca total são indicadores adequados do efeito de estresse de calor em trigo. |