Óleo essencial de Laurus nobilis L. (louro) induz a ativação de espécies reativas de oxigênio e vias de sinalizações celulares durante a ação larvicida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Basilio, Larissa de cássia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30741
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.070
Resumo: Devido ao aumento da resistência aos inseticidas químicos pelos insetos e também pela poluição da fauna e flora local causado pelo seu uso, é observado um aumento do número de estudos sobre plantas medicinais com atividades inseticidas/larvicidas. Alguns desses trabalhos indicam que os compostos derivados de plantas medicinais apresentam atividades biológicas inseticidas. Assim, dada a importância da busca por novas alternativas que visem o controle dos insetos, principalmente dos vetores de doenças como é o caso do Aedes aegypti, propõe-se para estudo a verificação da ação larvicida do óleo essencial de louro (Laurus nobilis) sobre larvas de A. aegypti. Dessa forma, as larvas em estágio L3 foram expostas a diferentes diluições do óleo essencial de louro, onde a diluição 1:10.000, cuja a concentração é 0,08870 mg/mL foi utilizada nos testes posteriores, uma vez que foi a mais se aproximou do CL 50 (0,1226 mg/mL). As larvas tratadas com o óleo essencial apresentaram diversas alterações histológicas, como vacúolos nas células, desorganização do epitélio intestinal, ausência de borda estriada entre outros. Além disso, também foi observado um aumento de enzimas envolvidas no estresse oxidativo dosado no intestino médio posterior das larvas L3 de A. aegypti, assim como em alguns marcadores de oxidação lipídica e proteica. Através de imunofluorescência, constatou-se uma supressão das vias de proliferação celular, reorganização tecidual, diferenciação celular e uma ativação das vias de apoptose e autofagia. Portanto, o óleo essencial de louro mostrou-se um ótimo composto a ser utilizado como inseticida/larvicida natural. Palavras-chave: Laurus nobilis L. Louro. Óleo Essencial. Espécies Reativas de Óxigênio.