Influência do silício e do déficit hídrico na disponibilidade de fósforo em latassolo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Araujo, Tainá Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Solos e Nutrição de Plantas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32865
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.388
Resumo: A maioria dos solos brasileiros são altamente intemperizados e com alta capacidade de fixação de fósforo, devido a sua mineralogia oxídica. Outros fatores, como o déficit hídrico, também podem reduzir a disponibilidade do fósforo. No solo, o silício compete pelos mesmos sítios de adsorção que o fósforo, podendo promover o bloqueio destes sítios e aumentar a disponibilidade deste elemento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do Si e do déficit hídrico na disponibilidade de P em latossolo, sob diferentes doses de P e os resultados da interação desses elementos no crescimento inicial de plantas de milho e braquiária em cultivo sucessivo. O solo utilizado foi um latossolo, coletado na profundidade de 0-40 cm. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 4 L, em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, num esquema fatorial 4 x 2 x 2, sendo quatro doses de P (0,100, 200 e 300 mg dm-3) duas doses de Si (0 e 375 mg dm-3) e dois regimes hídricos (50 e 80 % da CC - capacidade de campo). A fonte de Si usada foi o silicato de cálcio e a fonte de P foi o MAP - fosfato monoamônico. O solo foi incubado à 80 % da CC, com o silicato (nos tratamentos que receberam Si) e com carbonato (nos tratamentos que não receberam Si). Após 40 dias, foi realizada a adubação fosfatada e o semeio do milho, as plantas foram cortadas aos 40 dias após a emergência e realizado o semeio da braquiária, a qual teve 2 cortes aos 70 e 140 dias, após a primeira emergência. A parte aérea das plantas de milho e braquiária foram submetidas à digestão e determinados os conteúdos de Si, P, Ca e Mg. Após a condução das culturas, foram coletadas amostras de solo e determinados os teores de Si, P, Ca e Mg e dos atributos químicos. Doses crescentes de P proporcionaram teores de P e Si crescentes, no solo e nas plantas. O silicato de cálcio não aumentou a disponibilidade de P e Si para as plantas e não atenuo os efeitos do déficit hídrico na planta. Os tratamentos que receberam silicato de cálcio apresentaram teores em solo e conteúdo em plantas menores de Ca e maiores de Mg, quando comparado aos tratamentos que receberam carbonato de Ca. Palavras-chave: Silicato de cálcio; adubação fosfatada; cultivo sucessivo.