Estudo experimental da resposta imune celular de bovinos vacinados com o peptídeo sintético sbbo23290 no controle da babesiose por Babesia bovis (Babes, 1888)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Castro, Carolina Cruz Murta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10607
Resumo: Bovinos da raça holandesa entre 3-4 meses de idade receberam quatro imunizações subcutâneas com o peptídeo sintético SBbo23290 anti-Babesia bovis mais saponina, e foram desafiados com amostra virulenta de B. bovis, sendo avaliados quanto ao desenvolvimento da resposta imune celular. Para isso, foi determinado o perfil de linfócitos circulantes (CD4 + , CD8 + , CD21 + e WC1 + ) por citometria de fluxo e seguimento dos eventos microscópicos ocorridos em linfonodos através de técnicas diferenciais (Hematoxilina & Eosina e Verde Metil Pironina) e de imunohistoquímica (Peroxidase anti-peroxidase). Os estudos histológicos mostraram reatividade evidente de centros germinativos a partir do quinto dia após a primeira imunização. A hiperplasia dos cordões medulares foi mais evidente aos três dias após a terceira imunização. O antígeno SBbo23290 foi detectado em células SBbo23290 positivas durante todo o experimento, concomitantemente às alterações histológicas em órgãos linfóides. Quando foi determinada a composição fenotípica dos linfócitos de sangue periférico circulantes, observou-se no grupo peptídeo um aumento progressivo de linfócitos WC1+ até os sete dias após a segunda coleta, que decaiu ligeiramente após a terceira inoculação, aumentando novamente após o desafio com a amostra virulenta de B. bovis, o que não aconteceu com os demais grupos experimentais, havendo diferença estatística entre os grupos. Os linfócitos CD4 + e CD21 + decresceram após a primeira inoculação, aumentando após a segunda inoculação, e decaindo nas demais coletas, havendo diferença estatística entre os grupos. A porcentagem de linfócitos T totais no grupo peptídeo foi superior aos demais grupos durante quase todo o experimento, sendo que a maior porcentagem foi obtida após a segunda coleta, não havendo diferença estatística entre os grupos nas diferentes coletas. Sendo assim, pode-se concluir que o peptídeo sintético induz de maneira eficaz uma resposta imunológica antígeno- específica, na qual encontram-se envolvidos mecanismos celulares e humorais.