Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Filipe Manoel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28892
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Resumo: |
As espécies do gênero Corymbia, compartilham boas características silviculturais e tecnológicas com os Eucalyptus e despontam como uma alternativa para regiões com condições menos favoráveis para a produção de madeira, como por exemplo seca. Os testes de progênies são uma eficiente maneira de selecionar famílias mais adaptadas à estas situações. Logo, este estudo teve como objetivos: avaliar a variabilidade genética, estimar parâmetros genéticos e realizar a seleção de genótipos de Corymbia torelliana e Corymbia maculata, visando a geração de híbridos interespecíficos em quatro testes de progênies. Foram avaliadas 140 progênies de duas espécies em dois ambientes, sendo sete testemunhas, em delineamento de blocos aumentados. As características avaliadas foram: circunferência altura do peito e altura de planta, aos 29 e 50 meses, além de, nota de kino, espessura de casca e densidade aparente, aos 50 meses. A metodologia de modelos mistos foi usada para estimar os componentes de variância e predizer o valor genético dos indivíduos. De acordo com LRT, para o ambiente 1, circunferência altura do peito aos 29 meses, altura da planta aos 29 meses e densidade aparente aos 50 meses obtiveram efeito do genótipo significativos (p <0,01) para C. maculata. Para C. torelliana, foram circunferência altura do peito e altura da planta nas duas idades e para espessura de casca aos 50 meses. No ambiente 2, para C. maculata, os efeitos significativos foram circunferência altura do peito para as duas idades e altura de planta aos 29 meses enquanto para C. torelliana foram circunferência altura do peito aso 29 meses e altura aos 29 meses. As herdabilidades no sentido restrito entre e dentro foram corrigidas com base na taxa de autofecundação esperada para a população. O coeficiente de variação genético ficou dentro do esperado para espécies arbóreas. Na análise conjunta, para C. maculata e C. torelliana o efeito da interação genótipos x ambientes foi significativo para as medidas realizadas aos 29 meses e para espessura de casca aos 50 meses para C. torelliana. Na seleção de famílias houve ganho com a seleção direta para todas as características variando de 0,36 a 15,11% e na seleção de indivíduos, como base no tamanho efetivo, os ganhos variaram de 0,65 a 31,58%. Por fim, foi possível definir os melhores cruzamentos entre as populações de C. torelliana e C. maculata para cada região e para ambas as regiões simultaneamente. Palavras-chave: Melhoramento. Eucalipto. Genética. |