Aumento da oferta e redução de impostos nos serviços de infra-estrutura na economia brasileira: uma abordagem de equilíbrio geral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Maria Aparecida Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Economia e Gerenciamento do Agronegócio; Economia das Relações Internacionais; Economia dos Recursos
Doutorado em Economia Aplicada
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/135
Resumo: As condições da infra-estrutura nacional estão relacionadas ao crescimento da economia e ao seu desempenho. A redução no custo dos serviços de infra-estrutura implica aumento na produtividade dos fatores de produção privados, estimulando o investimento e crescimento da economia. A partir da década de 1980, dado o esgotamento da capacidade de financiamento do Estado, os investimentos em infra-estrutura foram drasticamente reduzidos, levando à diminuição na qualidade desses serviços no Brasil e elevando seus preços. Além disso, sobre os serviços prestados pelos setores de infra-estrutura incidem elevados tributos, tornando mais onerosa a sua utilização pelo setor produtivo. Assim, objetivou-se nesta pesquisa analisar os impactos de políticas que proporcionem redução nos custos com serviços de infra-estrutura para o setor produtivo sobre a economia brasileira. Para isso, foi utilizado um Modelo Aplicado de Equilíbrio Geral, que permitiu a simulação da implementação de políticas de aumento de oferta dos serviços de infra-estrutura e de redução dos impostos incidentes sobre essas atividades. De maneira geral, essas políticas proporcionariam crescimento no nível de atividade agregado do setor produtivo, sendo as indústrias de transformação e extrativa as mais beneficiadas. Os setores produtivos nacionais tornar-se-iam mais competitivos, pois essas políticas ocasionariam redução nos preços dos serviços de infra-estrutura e, assim, nos custos desses setores. A maior competitividade do setor produtivo seria refletida no crescimento das exportações brasileiras. E como conseqüência dessas políticas haveria aumento da remuneração dos fatores capital e trabalho, incrementando a renda e consumo das famílias. Ainda, a melhor remuneração do capital levaria ao crescimento dos investimentos. Haveria queda na receita do governo com a implementação da política de redução tributária, menor que o aumento da arrecadação, devido ao crescimento da economia. O PIB apresentaria taxas positivas, e os consumidores teriam ganhos de utilidade. Conclui-se que essas políticas promoveriam maior competitividade para o setor produtivo, expansão da economia e bem-estar para os consumidores.