Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) para o manejo de Helicoverpa armigera, Helicoverpa zea e Spodoptera cosmioides (Lepidoptera: Noctuidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rodríguez Dimaté, Francisco Andrés
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8704
Resumo: O uso de parasitoides no controle de insetos pragas é bem sucedido, mas técnicas de criação devem ser desenvolvidas com objetivo de maximizar o fitness. O objetivo foi verificar se os insetos praga Helicoverpa armigera, Helicoverpa zea e Spodoptera cosmioides podem ser utilizados na criação do parasitoide P. elaeisis visando o controle das mesmas. Dez pupas de H. armigera, H. zea e S. cosmioides de 48 horas de idade, foram expostos individualmente ao parasitismo por 28 fêmeas de P. elaeisis com 72 horas de idade, durante 24 horas. As porcentagens de parasitismo, emergência, o ciclo de vida e número de descendentes do parasitoide por pupa destes hospedeiros, demostram o potencial para controle de H. armigera, H. zea e S. cosmioides, este foi o primeiro registro de parasitismo de P. elaeisis nestas pragas do milho. Foi comparado e avaliado o desenvolvimento de P. elaeisis em pupas de H. armigera, H. zea e seu hospedeiro alternativo Tenebrio molitor. Pupas de H. armigera (384,71 ± 9,0 mg), H. zea (466,19 ± 17 mg), e T. molitor (95 ± 2,93 mg) com 24 horas de idade, foram pesadas e individualizadas com fêmeas acasaladas de P. elaeisis durante 48 horas. As fêmeas de P. elaeisis apresentam boa aceitação e adaptação dos hospedeiros H. armigera e H. zea. A progênie de P. elaeisis nos hospedeiros H. armigera e H. zea comparada com a progênie em T. molitor, apresentou um incremento no fitness (tamanho do corpo, razão sexual, e número de progênie). Pupas de H. armigera e H. zea podem ser alternativas para a criação massal do parasitoide. Os efeitos do hospedeiro e a densidade de parasitismo são importantes nas criações massais para liberações aumentativas dos parasitoides. Foi estabelecida a densidade ótima de parasitismo de P. elaeisis nos hospedeiros H. armigera e H. zea. Pupas de H. armigera (350 a 390.00 mg) e de H. zea (450 a 500 mg) com 24 horas de idade foram individualizadas com as densidades 1, 4, 8, 12, 16, 20, 24 e 28 fêmeas de P. elaeisis. O aumento da densidade de fêmeas de P. elaeisis diminui a longevidade, o tamanho da capsula cefálica e o comprimento do corpo dos adultos. Quatro fêmeas de P. elaeisis podem ser suficientes para obter parasitismo em pupas de H. armigera e H. zea. P. elaeisis apresentou superparasitismo com o aumento da densidade de suas fêmeas por pupa dos hospedeiros. A porcentagem de parasitismo, emergência, razão sexual, longevidade, ciclo de vida e tamanho dos adultos demostram que as densidades de 12 a 20 fêmeas são adequadas para a criação massal desse parasitoide em pupas de H. armigera e H. zea.