Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Donizetti Tomaz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7941
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Resumo: |
Há uma grande demanda por técnicas de laboratório mais simples e de menor custo e por procedimentos mais acessíveis a orquidófilos que não têm o embasamento teórico necessário à utilização de métodos usuais de produção seminífera e clonal de orquídeas in vitro. Neste trabalho, três experimentos foram conduzidos com os objetivos de avaliar a desinfestação química com hipoclorito de sódio (NaClO) de sementes e de tecidos de orquídeas para a produção de mudas in vitro, e testar a utilização de seringa descartável para o cultivo de tecidos, de modo a dispensar, em todos os casos, o uso de câmara de fluxo laminar. No primeiro experimento, sementes de Cattleya intermedia foram tratadas com seis concentrações de NaClO, variando de 1,2 a 4.800 mg L-1 de NaClO e semeadas utilizando-se dois métodos de cultivo: inoculação de sementes em frascos via seringa descartável, através de um furo em tampa de frascos de vidro, ou, abrindo-se o frasco, retirando-se a tampa, e colocando as sementes sobre o meio. Em ambos os métodos, as sementes foram inoculadas via 2 mL de suspensão semente-NaClO. Estes métodos foram comparados com o tradicional (controle), conduzido em câmara de fluxo laminar; com as sementes previamente desinfestadas com NaClO na concentração de 2.400 mg L -1 , corresponde a 100 mL L -1 de água sanitária comercial (ASC), e enxaguadas em H 2 O, mas sem a aplicação de NaClO aos meios nos frascos com as sementes. No segundo experimento, estudou-se a eficiência de concentrações de NaClO, variando de 1.200 a 6.000 mg L -1 (50 a 250 mL L -1 de ASC) aplicadas nos meios de cultura, na ausência ou presença de carvão ativado, em comparação à utilização de câmara de fluxo laminar sem a aplicação, neste caso, de NaClO nos meios, com os tecidos (explantes). Foram utilizados explantes de duas espécies de orquídeas: Arundina bambusifolia e Epidendrum ibaguenses. No terceiro experimento, estudou-se a utilização de seringa descartável, em substituição à câmara de fluxo laminar, utilizando três meios (MS1/2, GB5 e VW) e duas concentrações de três reguladores de crescimento (TDZ, ANA e BAP), para a obtenção de mudas de Phalaenopis spp. e de um híbrido de Dendrobium nobile, via cultura de tecidos. Como tratamento controle, utlizou-se o meio MS1/2 com 1,0 mg L -1 de TDZ em tubos de ensaio, com os explantes cultivados em condições normais, utilizando-se de câmara de fluxo. Não houve contaminação dos meios de cultura inoculados com a suspensão semente – NaClO. A presença do NaClO nas menores concentrações promoveu maior taxa de germinação e crescimento das plantas, em relação à sua não utilização (tratamento controle). A câmara de fluxo laminar mostrou-se desnecessária em relação à desinfestação feita com NaClO no meio de cultura. A aplicação de NaClO sobre o meio de cultura inoculado com os tecidos das plantas promoveu eficiente controle da contaminação. As maiores concentrações de NaClO causaram redução no crescimento das plantas. O uso de carvão ativado promoveu melhores resultados em termos de produção de plantas mas, por outro lado, a contaminação foi maior em sua presença. A utilização de seringa descartável mostrou-se viável para a propagação vegetativa das plantas. Embora, com alguns efeitos médios significativos, a diferença entre meios de cultura, reguladores de crescimento e suas concentrações apresentaram tendência geral para a similaridade dos dados de crescimento das plantas, evidenciando a possível simplificação dos procedimentos de desinfestação e cultivo. |