Distribuição espaço-temporal de Diabrotica speciosa em cultivos de soja no cerrado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Filgueiras, Gilberto Pimentel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29209
Resumo: A soja (Glycine max) é a principal planta oleaginosa cultivada no mundo. Com a expansão das áreas de cultivo de soja, tem surgido pragas emergentes. Entre as pragas emergentes em cultivos de soja estão os Coleoptera como Diabrotica speciosa (Chrysomelidae). O conhecimento dos fatores que regulam a dinâmica espaço- temporal das pragas são importantes para se planejar a amostragem e o controle destes organismos. Os elementos climáticos, o estágio das plantas e a paisagem estão entre os principais fatores que regulam a distribuição espaço-temporal das pragas. A geoestatística é uma ferramenta apropriada para a realização de estudos de dinâmica espaço-temporal das pragas por possibilitar a determinação do padrão de distribuição das pragas e o entendimento dos processos de colonização e dispersão dos insetos. Apesar da importância dos cultivos de soja e de D. speciosa como praga importante desta cultura, até o momento não existem estudos sobre a dinâmica espaço-temporal deste inseto nesta cultura usando geoestatística. Assim, este trabalho teve por objetivo determinar a dinâmica espaço-temporal de D. speciosa em campos comerciais de soja usando geoestatística. Para tanto, foi monitorado durante dois anos em campos comerciais de soja as populações de D. speciosa, os elementos climáticos, a vegetação na circunvizinhança e o estágio fenológico das plantas. A distribuição espaço-temporal de D. speciosa nos campos de soja foi influenciada pelo estágio das plantas, temperatura do ar e velocidade dos ventos. Foram maiores as densidades do inseto em temperaturas do ar mais elevadas (>28 o C) e sobretudo quando as plantas estavam em estágio reprodutivo. Na maioria das situações as densidades de D. speciosa nos cultivos tiveram distribuição espacial ao acaso. Nos campos de soja em que as populações de D. speciosa apresentaram dependência espacial os focos da praga se dispersaram na direção das fileiras e de propagação dos ventos. Palavras-chave: Vaquinha. Glycine max. Geoestatística. Temperatura. Estágio das plantas.