Rendimento de carcaça e qualidade de carne de frangos alimentados com rações contendo formulação probiótica
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentos Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2874 |
Resumo: | A utilização de promotores de crescimento na dieta animal é uma prática realizada desde o início dos anos de 1950 que muito contribuiu para o desenvolvimento da indústria animal. Desde o início da sua utilização, os promotores de crescimento mais utilizados são os antibióticos, em dosagem subterapêuticas. No entanto, estudos relacionam sua utilização à seleção de microbiota patogênica humana resistente. Diante desse quadro, torna-se necessário avaliar a substituição dos antibióticos por outros promotores de crescimento que favoreçam a produtividade animal sem provocar efeitos adversos, como a seleção de patógenos resistentes. Assim, esse trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da substituição do antibiótico por formulação probiótica a base de farelo de soja fermentada como promotor de crescimento sobre o rendimento e qualidade de carne de frango. Foi delineado um experimento utilizando frangos de corte alimentados com dieta basal, isenta de antibiótico, adicionada de probiótico pela substituição do Farelo de Soja por Farelo de Soja Fermentado (FSF-Prob) nos níveis de 33 % (Probio33), 66 % (Probio66) e 100 % (Probio100). Como controle positivo, foi utilizada a dieta basal, isenta de probiótico, adicionada de antibiótico (avilamicina). Para as avaliações de rendimento foram avaliados o peso vivo, o peso de carcaça, o peso dos cortes e os rendimentos de cada uma dessas partes, bem como os indicadores da qualidade da carne: cor, capacidade de retenção de água, maciez, pH e composição centesimal. Ao se comparar a substituição de antibiótico por probiótico, não se verificou efeito (P > 0,05) sobre os indicadores de rendimento e as características de qualidade de carne. No que diz respeito ao efeito da dosagem do probiótico, apenas o peso da carne de peito, o peso do corte do peito (carne mais osso) e seu rendimento em relação ao peso vivo apresentaram relação linear negativa quando comparados à concentração (P < 0,05). Nenhum dos índices de qualidade foi influenciado pela dosagem (P > 0,05) de substituição de antibiótico por formulação probiótica. Esses resultados sugerem ser viável a substituição dos antibióticos pela introdução da formulação probiótica na ração na concentração de 33%. |