Caracterização morfológica e bioquímica de isolados de Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis e avaliação de meios semi-seletivos para sua detecção
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Mestrado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4362 |
Resumo: | Seis meios semi-seletivos utilizados para detecção de Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm), desenvolvidos em outras localidades e relatados na literatura, foram avaliados quanto à sua eficácia em permitir o crescimento de 20 isolados de Cmm, provenientes de diferentes regiões do Brasil. Quando as substâncias antimicrobianas foram excluídas dos meios semi-seletivos, houve crescimento dos isolados de Cmm em todos os meios básicos. Quando da adição desses compostos, apenas os meios MB1M, D2ANX e KBT permitiram o crescimento dos isolados, indicando, que os isolados brasileiros apresentam sensibilidade a alguns compostos antimicrobianos usados nos meios semi-seletivos. Devido os meios SCM, mSCM e CNS terem reprimido o crescimento de todos os isolados de Cmm, estes não devem ser utilizados em estudos epidemiológicos no Brasil, tais como detecção em lotes de sementes. Avaliou-se a supressividade nos meios MB1M, D2ANX e KBT, sendo que todos foram mais eficientes que o meio padrão (meio 523) em suprimir o crescimento de contaminantes associados a sementes e folhas de tomateiro, em todas as amostras testadas. Realizou-se, também, a caracterização morfológica das colônias de cada isolado de Cmm nesses três meios semi- seletivos e no meio padrão. Houve variação no tamanho, cor e tempo necessário para formação das colônias nos diferentes meios. Porém, as características típicas das colônias, como forma circular, superfície elevada, textura lisa e bordos inteiros foram as mesmas para todos os isolados, em todos os meios. Assim, o formato de colônias é uma característica estável para a identificação do patógeno. Os testes diagnósticos realizados permitiram verificar a variabilidade bioquímica e fisiológica entre os isolados brasileiros, bem como em relação a outros isolados relatados na literatura. Algumas características se mostraram consistentes e devem, portanto, ser utilizadas na confirmação da identidade de isolados, após a comprovação da fitopatogenicidade. Estudos de reação de hipersensibilidade (HR) foram conduzidos em três espécies de plantas não-hospedeiras de Cmm, como: Mirabilis jalapa, Phaseolus vulgaris e Coffea arabica. Reações típicas de HR foram observadas somente em Mirabilis jalapa e Phaseolus vulgaris. |