Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Leite, Sarah Diniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7526
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Resumo: |
Os serviços de saúde ofertados por uma localidade são de suma importância, pois são os responsáveis por cuidar da vida das pessoas. Desse modo, é importante avaliar os níveis de eficiência técnica em que estes se encontram e quais os fatores que o determinam. Para tanto, empregou-se o método de fronteira estocástica de produção para mensurar os níveis de eficiência técnica dos serviços públicos de saúde na região Norte do Brasil para o ano de 2010, utilizando duas variáveis diretamente relacionadas ao seu bom desempenho, isto é, o número total de internações hospitalares – relacionada a estrutura do SUS; e, a taxa de sobrevivência infantil - dada pelo inverso da taxa de mortalidade infantil. Além disso, mais importante que saber quais os níveis de eficiência técnica, é saber quais variáveis as influenciam. Desse modo, realizou-se um segunda etapa de análise para averiguar se fatores exógenos influenciam na performance destes índices. Esses procedimentos, aliados a Análise Exploratória de Dados Espaciais, com a detecção de dependência espacial e a caracterização dos clusters espaciais, são essenciais para subsidiar políticas públicas voltadas com a realidade encontrada na região. Os resultados mostram que a eficiência técnica para a produção total de internações hospitalares por habitante é, em média, de 77,51%, evidenciando que o mesmo pode incrementar em 22,49% da produção de internações dada a estrutura que possuem. Estes valores são influenciados positivamente pelas variáveis geográficas e negativamente por variáveis de saneamento básico e taxa de analfabetismo. Entretanto, a eficiência técnica da produção da taxa de sobrevivência infantil é influenciada mais por variáveis geográficas do que as socioeconômicas, apresentando uma eficiência técnica média de 96,79%, ou seja, bem próximo a fronteira de produção. Além do mais, a análise exploratória de dados espaciais mostram que a eficiência técnica dos serviços públicos de saúde apresentam dependência espacial, em que municípios/microrregiões com alto índice de eficiência técnica estão rodeados por municípios/microrregiões com também altos índice de eficiência técnica. Já com relação as variáveis ambientais, observa-se que somente a Renda per capita e taxa de analfabetismo apresenta dependência espacial com o índice de eficiência técnica para o modelo 2. Enquanto para o modelo 1, somente a densidade demográfica apresentou não aleatoriedade. |