Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Filipe de Morais Cangussu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6832
|
Resumo: |
A presente tese contém dois capítulos. No primeiro investiga-se a relação entre crescimento econômico e desenvolvimento financeiro para o Brasil. Para tanto, constrói-se um painel de todos os estados brasileiros no período de 1995 a 2011, com variáveis de controle apropriadas e proxies para o crescimento econômico e o desenvolvimento financeiro. Analisa-se essa relação para cinco indicadores distintos de desenvolvimento financeiro buscando captar diferentes aspectos deste. Por meio da modelagem de regressões flexíveis, determina-se a direção desta relação, bem como caracteriza-se este em linear ou não linear para cada indicador de desenvolvimento financeiro. Conclui-se que a relação entre o desenvolvimento financeiro e o crescimento econômico é positiva e não-linear. O segundo capítulo analisa a existência de vazamento de recursos entre os estados brasileiros por meio da atuação da intermediação financeira, embasado em um enfoque Pós-Keynesiano. Desta forma, constrói-se duas variáveis com as suas respectivas defasagens espaciais, quais sejam, “vazamento de recursos” (VAZ) e “índice de preferência de liquidez dos bancos” (IPLB). As defasagens espaciais são construídas por meio de uma matriz de pesos espaciais de dissimilaridade do IPLB e outra de dissimilaridade do PIB per capita (visando dar maior robustez aos resultados), para a definição das categorias de “centro” e “periferia”, como pressupõe a teoria de Dow (1987). Em seguida, aplica-se um modelo de Vetores Autorregressivos Estruturais Espaciais (SpVAR) a cada um dos estados brasileiros para se identificar transbordamentos de recursos e estima-se funções de impulso resposta (FIR) para captar o impacto e a direção destes transbordamentos. A principal conclusão do capítulo é de que há um canal de transmissão entre o IPLB e o VAZ por meio da intermediação financeira, no sentido de que choques sobre o IPLB aumentam o vazamento de recursos e tal efeito é predominante em estados das regiões Norte e Nordeste. Ademais, tal efeito se mostrou presente em termos espaciais por meio dos efeitos “Push-In” e “Push-Out”. Ou seja, os estados são capazes de afetar seus vizinhos e são afetados por estes. |