Progresso genético com a seleção recorrente no melhoramento do porte do feijão carioca
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Genética e Melhoramento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31703 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.642 |
Resumo: | A eficiência da seleção recorrente é verificada por meio do progresso genético, que avalia os ganhos obtidos com os ciclos seletivos. O objetivo com esse trabalho foi estimar o progresso genético do programa de seleção recorrente em curso na Universidade Federal de Viçosa, visando a obtenção de linhagens de feijoeiro de porte ereto do tipo carioca. Para isso, foram realizados experimentos de avaliação de linhagens dos ciclos C0 e C1 (30 linhagens de cada ciclo) e de famílias oriundas dos ciclos C0 e C2 (22 famílias de cada ciclo), nas safras da seca e inverno de 2022, do referido programa, na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão de Coimbra, em Coimbra, MG. Em ambos os experimentos foram incluídas cinco testemunhas: BRSMG Madrepérola, BRS Pérola, BRSMG Zape, BRS Estilo e BRSMG UAI. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de duas linhas de dois metros, espaçadas de 0,45m. Foram avaliados a arquitetura de plantas (ARQ), o aspecto comercial de grãos (AG), a altura média do dossel das plantas (AMP, em cm) e a produtividade de grãos (PROD, em kg ha-1). ARQ e AG foram avaliados por meio de escala de notas, variando de 1 a 5, de acordo com Collicchio (1995) e Ramalho et al. (1998), respectivamente. Os dados foram submetidos a análise de variância individual e conjunta e, com base no desempenho médio das linhagens e famílias de cada ciclo, foram estimados o progresso genético (PG%). A estimativa do progresso genético para ARQ e AG seguiu a metodologia proposta por Anjos et al. (2019), na qual o ganho genético é corrigido subtraindo a nota referente ao fenótipo indesejável, para eliminar o viés referente a utilização de escala de notas. O contraste entre médias de linhagens do ciclo C0 vs C1 foi significativo para AG e PROD, na safra da seca, com a média de C0 superior à de C1, o que resultou em ganhos negativos de C0 para C1 com valores de -6,69 e -7,28%, respectivamente, para AG e PROD. Já na safra de inverno o contraste entre médias de linhagens do ciclo C0 vs C1 foi significativo para todos os caracteres avaliados, com a média de C1 superior a de C0, resultando em ganhos positivos de 7,84% para ARQ, 5,37% para AG, 3,32% para AMP e 4,67% para PROD. Considerando as famílias, houve significância do contraste entre média do ciclo C0 vs C2 para ARQ e AMP, na safra da seca e, para ARQ, na safra de inverno, com as médias de C2 superior à de C0, o que resultou em ganhos de 5,52% para a ARQ e de 4,58% para AMP, na safra da seca, e de 7,25% para ARQ no inverno. Desse modo, conclui-se que independente da safra e do tipo de material genético utilizado para avaliar o progresso genético, observou-se ganho genético na melhoria da arquitetura do feijoeiro. Para o aspecto comercial de grãos, produtividade de grãos e altura média do dossel das plantas obteve-se resultados distintos nas diferentes safras e material genético avaliado, havendo ganho para todas elas na avaliação de linhagens em apenas uma safra. Em contrapartida, na avaliação de famílias, obteve-se ganho apenas a altura média do dossel das plantas, também em apenas uma safra. Palavras-chave: Arquitetura de plantas. Feijão-comum. Ganho genético. |