Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Righi, Thamires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17194
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Resumo: |
A PhaP é uma pequena molécula proteica com característica anfifílica, localizada na superfície de grânulos de polihidroxialcanoatos (PHA) e a sua habilidade em interagir com superfícies hidrofóbicas despertou interesse pela sua atividade como biosurfactante. Durante experimentos de expressão heteróloga da proteína PhaP em Escherichia coli, fora observado a “solubilização” atípica dos componentes celulares após a lise pelo processo de sonicação; entretanto, os métodos de ruptura de célula para liberação das moléculas produzidas por E. coli recombinante levam a liberação de grandes quantidades de LPS. Dessa forma, os produtos provenientes dessa bactéria, precisam passar por processos de purificação. Neste trabalho foi avaliado a toxicidade do biossurfactante PhaP de Azotobacter sp. FA8, expresso em E. coli, e três diferentes metodologias de purificação, sendo, aquecimento (AQ), precipitação fracionada (S.A) e cromatografia de afinidade (C.A) e, ao final, as proteínas foram liofilizadas, diluídas na quantidade de 50 mg/kg e utilizadas para o teste de toxicidade in vivo. Não ocorreu a morte de nenhum animal durante os 14 dias de tratamento diário, entretanto, a partir do 4o dia de tratamento alguns animais apresentaram diarreia. Tanto a série vermelha (RBC, HGB e HCT) quanto a série branca (WBC, LYM, MID e GRA) se mantiveram inalteradas em relação à quantidade e morfologia nos diferentes tratamentos. Não foi observada diferença nos níveis de creatinina, ureia e no perfil lipídico dos animais (colesterol total, triglicerídeos, HDL, VLDL e LDL). A quantidade de albumina foi maior no grupo C.A em relação ao grupo S.A, a quantidade de ALT e AST foi maior em relação aos grupos C.A e S.A e C.A, S.A e controle, respectivamente. Não foram observadas diferenças na morfologia nos órgãos dos animais tratados durante 14 dias consecutivos com a PhaP. Dessa forma concluí-se que através da associação da análises histológica, ausência na alteração dos valores do hemograma, da creatinina e da ureia que o biossurfactante PhaP, assim como possíveis vestígios de LPS presentes na amostra, não foram capazes de alterar a estrutura morfológica das células, o funcionamento dos órgãos associados ao metabolismo e digestão de substâncias ingeridas pelo trato gastro-intestinal, nem provocaram intoxicação nos animais. |