Desafios diagnósticos e terapêuticos da endometrite em éguas: estudos experimentais e meta-análise
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32333 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.047 |
Resumo: | A endometrite é um desafio contínuo na reprodução equina e suas biotecnologias associadas, resultando em prejuízos significativos para a indústria de criação de cavalos. Apesar de décadas de pesquisa, ainda existem lacunas no entendimento dos mecanismos envolvidos no seu desenvolvimento, o que enfatiza a necessidade de novos métodos diagnósticos e terapêuticos mais eficazes. Com o objetivo de compreender melhor a endometrite em éguas, foram realizadas pesquisas experimentais para comparar e avaliar diferentes abordagens diagnósticas e terapêuticas. O primeiro estudo teve como objetivo realizar o exame ginecológico abrangendo diversos métodos diagnósticos a fim de caracterizar os principais achados em receptoras de embriões consideradas subférteis. Os resultados revelaram que a endometrite é a principal causa de subfertilidade em éguas receptoras removidas de programas de transferência de embriões, com 60% de prevalência. O fluido intrauterino detectado via ultrassonografia foi o principal achado clínico; a bactéria Escherichia coli a mais frequentemente isolada; e o exame histopatológico a partir da biópsia uterina demonstrou ser o método mais eficaz para o diagnóstico da endometrite. No segundo estudo, o intuito foi avaliar e comparar as características do proteoma do fluido uterino de éguas saudáveis e com endometrite. As éguas saudáveis exibiram um perfil proteômico caracterizado por proteínas envolvidas na manutenção da integridade uterina, éguas com endometrite infecciosa exibiram um perfil proteômico distinto com proteínas associadas a resposta inflamatória e imune, enquanto éguas com endometrite pós-cobertura apresentaram proteínas relacionadas principalmente à resposta imune inata. O terceiro estudo consistiu em uma avaliação meta-analítica do efeito dos tratamentos para endometrite pós-cobertura sobre parâmetros inflamatórios uterinos. Os tratamentos com agentes imunomoduladores biológicos e as terapias individuais com células- tronco, firocoxib e plasma sanguíneo foram os mais eficazes no controle da inflamação, reduzindo significativamente a proporção de células inflamatórias uterinas. Esses achados abrem novas perspectivas para a compreensão da endometrite e pesquisas futuras, especialmente no aprimoramento do diagnóstico e na validação de possíveis biomarcadores, bem como no desenvolvimento de abordagens terapêuticas. Palavras-chave: Reprodução equina. Avaliação ginecológica. Tratamentos não tradicionais |