Crescimento e desenvolvimento da cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill] sob deficiência hídrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Pereira, Carlos Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11411
Resumo: Objetivando avaliar o comportamento da soja [Glycine max (L.) Merrill], variedade Capinópolis, sol) estresse hídrico, foi conduzido um experimento de campo na área experimental Vila Chaves, na Universidade Federal de Viçosa. Neste experimento, foram estudadas as características da cultura em relação ao crescimento, a morfologia, ao acúmulo de matéria seca e a partição de fotoassimilados, em condições de estresse hídrico induzido durante os estádios vegetativo, de florescimento e de enchimento de grãos. As variações em crescimento, morfologia e partição de fotoassimilados foram pequenas, embora tenha havido uma nítida tendência a menor acúmulo de matéria seca nas plantas com deficiência hídrica. No entanto, a cultura mostrou-se capaz de recuperar do estresse hídrico, aplicado nas diferentes fases, quanto ao acúmulo de matéria seca. Foi, porém, mais sensível à deficiência de água na fase de florescimento. Foi analisado, ainda, o uso eficiente da água em condições de déficit hídrico. Os resultados mostraram diferentes respostas na eficiência de uso da água pela variedade, nos estádios fenológicos estudados. Quando a cultura esteve sob estresse hídrico, os valores do uso eficiente da água foram 0,41; 3,43; e 5,43 g de matéria seca acumulada, por quilograma de água evapotranspirada, para as fases vegetativa, de florescimento e de enchimento de grãos, respectivamente. A variedade Capinópolis mostrou capacidade de adaptação ao déficit hídrico. Nos tratamentos sob estresse hídrico nas fases de florescimento e enchimento de grãos, observaram-se aumentos de 60 e 100% no uso eficiente da água, respectivamente, em comparação com o tratamento irrigado durante todo o período. A produção de grãos foi pouco afetada, exceto para o tratamento não- irrigado durante todo o período experimental.