Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Otoni, Iana Mara Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9349
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Resumo: |
Foi conduzido um ensaio com os objetivos de comparação da digestibilidade in vivo, da degradabilidade in situ e in vitro de fenos de gramíneas (Cynodon cv. Jiggs e Tifton 85) e de leguminosas (alfafa e estilosantes Campo Grande), além do consumo de nutrientes, balanço de nitrogênio, pH e nitrogênio amoniacal. Foram utilizados oito ovinos machos, castrados, F1 Santa Inês x Dorper, com peso vivo médio de 35 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4, com quatro animais, quatro tipos de feno e quatro períodos. Cada período experimental teve a duração de 17 dias, sendo 10 dias para adaptação dos animais aos fenos e sete dias para coletas, sendo a dieta composta apenas por alimentos volumosos mais a suplementação mineral. Os animais canulados no rúmen foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais. Foram pesadas as quantidades de feno ofertadas e as sobras coletadas diariamente, para cálculo do consumo de nutrientes. A coleta total de fezes foi realizada usando sacolas de napa adaptadas ao corpo do animal. A coleta de urina foi realizada durante 24 horas, utilizando-se baldes plásticos cobertos com telas, para mensuração do volume da quantidade excretada nesse período. Os períodos de incubação para as análises da degradabilidade in situ e in vitro corresponderam aos tempos de 0, 3, 6, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas. O consumo de matéria seca (1115,7 g/dia), extrato etéreo, nutrientes digestíveis totais, carboidratos não fibrosos e fibra em detergente neutro corrida para cinzas e proteína foram influenciados pelos diferentes fenos, registrando-se maior valor para os animais que receberam feno de alfafa. A digestibilidade aparente de todos os nutrientes avaliados foi menor (P<0,05) para o feno de estilosantes. O balanço de nitrogênio foi negativo apenas para os animais alimentados com feno de estilosantes. Para a degradação da MS, o intervalo de degradabilidade in situ encontrado foi de 22,37 a 25,40 horas e na degradabilidade in vitro o intervalo foi de 23,0 a 23,55 horas, para os quatro tipos de fenos. Para a degradação da MO, o intervalo de degradabilidade in situ encontrado foi de 33,66 a 70,12 horas e na degradabilidade in vitro o intervalo foi de 34,59 a 57,29 horas, para os quatro tipos de fenos. A degradação in situ da FDNcp dos diferentes fenos foi equivalente a partir de 54,02 horas. A degradação in vitro da FDNp apresentou-se semelhante no intervalo de 27,05 a 66,93 horas. Na comparação dos métodos de digestibilidade in vivo, degradabilidade in vitro e in situ recomenda-se utilizar 23,55 horas de incubação na degradação da MS e 55,00 horas para degradação da MO e FDN para ambos os métodos in situ e vitro. Contudo, é necessária à realização de mais pesquisas com diferentes fontes de volumoso e concentrado comparando os três métodos de avaliação da digestibilidade. |