Uso de virginiamicina em equinos mestiços submetidos a dietas com alto teor de carboidratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Castro, Marcos Vinícius Alvim de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5602
Resumo: Foram utilizados seis equinos, fêmeas hígidas, adultas, 3/4 e 1/2 sangue Bretão, com média de peso de 400 kg em um delineamento experimental quadrado latino 3 X 3, com o objetivo de determinação dos níveis de virginiamicina no controle de parâmetros fisiológicos e hematológicos dos animais tratados com concentrados com alto teor de carboidratos. Os animais foram divididos em três grupos experimentais sendo dois animais por grupo. Cada ciclo experimental foi constituído de 3 dias de coleta e 12 dias de descanso. Ao final deste período, os animais eram então trocados de grupo de modo que, ao final do experimento, todos os animais passaram por todos os tratamentos propostos. O grupo 1 (controle) recebeu ração basal rica em carboidratos, composta por milho, farelo de soja e sal mineral. Os grupos 2 e 3 receberam esta mesma ração basal e 2 e 6 g/100 kg de peso corporal de virginiamicina, respectivamente, via sonda nasogástrica. Como volumoso, todos os animais receberam feno de Tifton 85 (Cynodon dactylon) ad libitum. Foram feitas coletas de sangue para a avaliação das concentrações séricas de glicose e ácido láctico. Amostras de fezes também foram coletadas para mensuração dos teores de umidade e pH. Outros parâmetros como a freqüência cardíaca, freqüência respiratória temperatura retal e temperatura dos cascos foram mensuradas com o intuito de detectar alterações clínicas decorrentes desta dieta. Apesar dos animais receberam grande quantidade de concentrado rico em carboidratos, os níveis não foram suficientes para desencadear uma resposta fisiológica diante do desafio proposto. A Virginiamicina administrada por via sonda nasogástrica, nas doses de 2 e 6 g/kg de peso corporal, divididas em duas doses diárias, com intervalo de 12 horas, não ocasionou alteração em parâmetros clínicos e laboratoriais mensurados neste estudo, podendo a mesma ser utilizada em equinos.