Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mota, Pollyanna Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Lavras
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19306
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Resumo: |
O uso de sistemas de Governo Eletrônico tem ganhado importância na ampliação da oferta de serviços e na promoção da participação dos cidadãos. Contudo, defende-se que, para que o Governo Eletrônico seja bem-sucedido, seja empregada uma abordagem de Governo Eletrônico centrada no cidadão, na qual os serviços e plataformas sejam desenvolvidos com a participação e com o foco nos cidadãos. Entretanto, há pouco conhecimento sobre a utilização de técnicas de Design Centrado no Usuário (DCU) nos processos de desenvolvimento de software que dão suporte às estratégias de Governo Eletrônico em instituições públicas brasileiras. O objetivo neste trabalho foi de investigar o panorama atual do desenvolvimento de software por meio de estudo de casos múltiplos em quatro instituições públicas brasileiras, observando se o processo de desenvolvimento adotado seguia as diretrizes e técnicas de DCU. Os resultados apontaram que, de maneira geral, as instituições pesquisadas seguem algumas diretrizes do DCU, tais como: a) possuem processo de desenvolvimento iterativo; b) há envolvimento ativo dos representantes dos órgãos demandantes em todo o processo de desenvolvimento de Governo Eletrônico e; c) em vários pontos do processo ocorrem validações, alguns tipos de avaliações e feedbacks fornecidos por esses representantes nos diversos artefatos que representam o sistema. Entretanto, algumas das principais limitações das instituições identificadas foram: a) a falta de identificação e envolvimento dos diversos grupos de usuários do sistema, inclusive no design e avaliação, com limitações a esses poucos representantes, geralmente ligados ao setor demandante dos sistemas e b) a falta de entendimento sobre o contexto de uso e envolvimento de grupos mais diversificados de usuários, em particular aqueles sem vínculo direto com as instituições, mas atendidos por essas. Além disso, falta às instituições avaliações em sistemas em produção, ou seja, já em uso. Faltam, também, durante o desenvolvimento de um sistema, que as instituições façam a adoção de práticas de usabilidade, acessibilidade, experiência do usuário, padrões de interface, guidelines e análise heurística. O não uso dessas boas práticas talvez ocorra pela falta de uma equipe especializada em design nessas instituições. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir apontando as carências na implementação do DCU nas instituições públicas brasileiras sensibilizando essas instituições que desenvolvem sistemas, softwares, aplicativos, sítios e portais para os cidadãos a usarem as técnicas de Design Centrado no Usuário favorecendo a efetiva implementação de Governo Eletrônico Centrado no Cidadão. |