A filiação sindical rural da mulher: fator de empoderamento?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Amorim, érika Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento
Mestrado em Extensão Rural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4199
Resumo: Essa pesquisa teve como objetivo analisar as possibilidades de empoderamento da mulher que vive no campo mediante a sua participação em esferas de representação política, tais como os sindicatos de trabalhadores rurais. Analisou-se se esta participação em esferas de representação política poderia ser mais determinante para o empoderamento das agricultoras familiares do que indicadores socioeconômicos como renda, escolaridade e propriedade de bens. Para tanto, adotou-se uma perspectiva comparativa ouvindo-se as mulheres sindicalizadas e as não sindicalizadas, que moravam tanto no campo quanto na cidade. A pesquisa partiu de duas hipóteses: a primeira, assumia que a participação das mulheres do meio rural em sindicatos de trabalhadores se constituía em uma forma de empoderamento, capaz de promover um processo de ressignificação da sua posição nos espaços públicos. Já a segunda, assumia que a participação das mulheres em uma organização coletiva como o sindicato dos trabalhadores rurais seria capaz de modificar as relações de gênero no âmbito familiar, gerando maior empoderamento para a mulher. A pesquisa foi realizada através de um survey, com entrevistas semiestruturadas, constando de questões abertas e fechadas. Foram aplicados 193 questionários: 97 com mulheres sindicalizadas e 96 com não sindicalizadas. Após a aplicação dos questionários realizou-se o processamento dos dados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), submetendo-os às análises descritivas e de frequência. Foi identificado que sindicalizadas e não sindicalizadas alcançam empoderamento em esferas diferentes. As primeiras apresentaram indicadores de empoderamento na esfera pública enquanto as segundas evidenciaram indicadores relacionados ao empoderamento em âmbito privado.