Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Palharini, Waggner Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9284
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Resumo: |
A soja é sensível ao estresse hídrico, desta forma, em áreas que há a escassez de chuvas vários caracteres agronômicos e fisiológicos podem ser afetados. Diferente do padrão de deiscência comum, a abertura de vagens imaturas ocorre no estádio de desenvolvimento R6, podendo essa abertura ser causada por motivos diferentes da deiscência comum, tornando-se imprescindível conhecer o comportamento de cultivares de soja quanto a sua plasticidade em relação ao estresse hídrico. O objetivo deste estudo foi verificar a influência do estresse hídrico sobre caracteres agronômicos, fisiológicos e abertura de vagens imaturas em soja. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3x4 com três repetições. Os tratamentos foram compostos pela combinação de três cultivares de soja com quatro níveis de estresse hídrico (0, 10, 20 e 30 dias). Foram utilizadas duas condições de disponibilidade de água no solo, uma sem restrições hídricas em que o solo foi mantido a capacidade de campo (-33 kPa) e outra com restrição hídrica (-900 kPa). A restrição hídrica foi imposta a partir do estádio de desenvolvimento R3. Foram avaliados os caracteres altura de plantas, número de nós, ciclo, número de sementes por planta, peso de 100 sementes, volume de sementes, número de sementes por vagem, produção e comprimento, espessura e largura de vagens e sementes. Também foram avaliados parâmetros fisiológicos como a fotossíntese, condutância estomática e a eficiência intrínseca do uso da água. Os processos fisiológicos das plantas foram afetados, visto que houve redução da fotossíntese e da condutância estomática e aumento da eficiência intrínseca do uso da água com o déficit hídrico. A restrição hídrica a partir do estádio R3 reduziu o crescimento e desenvolvimento da planta, levando a produção de vagens menores, menor número de sementes por planta e menor produção. Houve aumento do tamanho das sementes com a intensificação do estresse. As cultivares MN01 e MN02 nos tratamentos que passaram por 20 e 30 dias de estresse hídrico apresentaram a abertura vagens imaturas. A cultivar MN03 mostrou-se resistente a abertura de vagens imaturas mesmo nas condições de maior déficit hídrico. A redução do tamanho da vagem e o aumento do tamanho do grão contribuíram para a abertura de vagens imaturas nas cultivares mais susceptíveis. |