Efeito antiviral de xantenodionas e uma 1,3 dicetona contra o vírus Zika

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Ítalo Esposti Poly
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25011
Resumo: O vírus Zika (ZIKV) é um arbovírus pertencente à família Flaviviridae, se tornando uma preocupação mundial depois das grandes epidemias na Polinésia Francesa em 2013 e principalmente nas Américas em 2015. Com sintomas muito parecidos com os de outros flavivirus como Dengue e Chikungunya, que incluem dores musculares e de cabeça, febre e exantema, o ZIKV também foi relacionado com várias complicações neurológicas como microcefalia em recém-nascidos e síndrome de Guillain-Barre em adultos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 foram registrados 216.207 casos prováveis de febre pelo ZIKV, sendo 8 óbitos confirmados laboratorialmente e 10.039 casos de microcefalia foram notificados. Considerando a alta prevalência de infecção por ZIKV em certas áreas, os riscos que o vírus possui para o cérebro em desenvolvimento, e o fato de até o presente momento não existirem vacinas ou profilaxias específicas licenciadas, um tratamento efetivo capaz de regredir a infecção seria de grande valia. Assim sendo, neste trabalho foi avaliado pela primeira vez a atividade antiviral de compostos inéditos derivados de xanthenodionas contra o ZIKV, onde o composto foi capaz de inibir completamente a infecção em células Vero bem como reduziu a carga viral no cérebro de camundongos Swiss recém-nascidos, por uma interação direta do composto com a partícula viral através da proteína E, bloqueando a adsorção do vírus.