Processos de Territorialização da atividade mineradora no município de Itamarati de Minas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Figueiredo, Roberto de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6312
Resumo: Este trabalho tem por objetivo compreender as dinâmicas espaciais associadas à exploração, beneficiamento e a transformação da bauxita em alumínio por empresa mineradora, a partir de uma base territorial: o município. Tais reflexões se orientaram por entender as transformações espaciais a partir do uso do território pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) em Itamarati de Minas, cuja base territorial viu imprimir um conjunto de objetos técnicos (minas, estrada e restaurantes) e um conjunto de sistemas de ação (normas, meios comunicacionais) para que se tenha o acontecer mineral e se atenda a lógica de consumo por parte da empresa mineradora. A fim de se delinear e ter um entendimento do processo territorial impresso pela CBA, apoiou-se em uma sistematização histórica de uso do território de Itamarati de Minas por parte da CBA sustentado em documentos tais como os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e Relatórios de Impactos Ambientais (RIMA) de maneira a compreender a configuração territorial produtiva do alumínio. Para o entendimento relacional entre a estrutura produtiva da CBA com o Município de Itamarati de Minas apoiou-se em entrevistas e documentos como reportagens de jornais que evidenciassem as modificações constituídas junto ao município. Assim, buscou- se discorrer sobre a inserção da área minerada de bauxita de Itamarati de Minas dentro de uma lógica produtiva do alumínio, sendo um lugar indispensável a uma produção distante indutora e induzida para o consumo. Por fim, o processo territorial mineral, alavancado pelas empresas mineradoras, promovem profundas transformações nos territórios.