Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Baltazar, Rodrigo Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7724
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Resumo: |
No presente trabalho, procedeu-se à caracterização do fator expansão da escória de aciaria da Açominas, situada no município de Ouro Branco - MG, e através da metodologia proposta pelo método de ensaio para avaliação do potencial de expansão volumétrica da escória de aciaria, denominado – PTM 130, revisado pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais em 1978 (DER-MG, 1982). A necessidade de se fazer um estudo de caracterização da apassivação volumétrica nas escórias de aciaria abre uma perspectiva comercial de grande interesse para o setor siderúrgico brasileiro, haja vista que ele poderá agregar custo a este co-produto e revendê-lo às empresas de pavimentação e prefeituras como um excelente agregado para a construção e recuperação de estradas de rodagem. Outro aspecto que merece destaque é que o emprego dessas escórias em pavimentação poderá levar, também, a uma redução dos custos de estocagem e armazenamento destes produtos nas próprias siderúrgicas. Quanto ao ponto de vista dos empreiteiros rodoviários, o quilômetro pavimentado poderá tornar-se, também, mais barato, mantendo-se uma boa qualidade técnica. Adotou-se o tempo de apassivação do fator expansão de seis meses, em concordância com as recomendações da literatura técnica que o considera como o período mínimo de apassivação volumétrica de escórias de aciaria quando expostas nos pátios de estocagem sob as condições intempéricas do meio ambiente. Quatro processos de cura foram considerados no estudo, com o intuito de simular condições de intemperização extremas de campo, analisando-se, também, as variações granulométricas sofridas pelo material durante os ensaios de expansão. Foi analisado um lote de uma tonelada de escória, sendo esta homogeneizada e quarteada em quatro amostras de 250 kg, denominadas amostras A, B, C e D. A amostra A foi acondicionada em um tambor dentro do Laboratório de Engenharia Civil (LEC) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com o objetivo de simular uma situação de completa ausência de chuva; a amostra B foi empilhada e exposta no pátio do LEC, onde foi monitorada a variação intempérica do meio ambiente (regime de chuvas e temperatura) nos meses de março a setembro de 2000; a amostra C foi acondicionada em um tambor sob condição de saturação, com o objetivo de simular um regime ininterrupto de chuvas durante todo o período de ensaio; e, por último, a amostra D foi acondicionada numa caixa de argamassa armada e submetida à condição de cura a vapor na caldeira do Departamento de Laticínios, simulando condições de cura acelerada. Essas amostras foram ensaiadas nos seguintes períodos de cura: 3, 7, 28, 63, 91 e 180 dias. Os resultados do estudo experimental permitiram concluir que: o ensaio de expansão mostrou-se eficiente na determinação das relações expansão versus teor de umidade, expansão versus tipo de cura, expansão versus tempo de cura, bem como permitiram proceder à análise da granulometria antes e após a realização dos ensaios de expansão, para fins de verificação da ocorrência de mudança na granulometria do material. |