Efeitos do flúor sobre a fotossíntese e estrutura foliar de Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish (Asteraceae)
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática Mestrado em Botânica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2519 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo de avaliar a tolerância e os efeitos do fluoreto sobre a fisiologia e anatomia, de candeia (Eremanthus erythropappus (DC.) Mcleish). Para isso, folhas desenvolvidas durante o período experimental (FN) e folhas completamente expandidas ao inicio do experimento (FA), foram diariamente submetidas a nevoeiro simulado com concentração de 45mg L-1 de flúor por 55 dias. Foram avaliados ao longo do período experimental, as trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e o teor de flúor nas folhas. Ao final do período experimental foram avaliados a fluorescência da clorofila a, permeabilidade de membrana, peroxidação de lipídeos, conteúdo de cálcio, magnésio e anatomia foliar de candeia. O teor de flúor no tecido vegetal foi cerca de 70 vezes maior que o verificado no controle. O desenvolvimento das plantas expostas ao flúor e os primórdios foliares de todos os ramos, e grande parte das FN, foram severamente afetados. Houve desenvolvimento de necrose marginal das FN. Após 35 dias de experimento, o crescimento caulinar foi interrompido, devido a desidratação do meristema apical. A concentração de pigmentos fotossintéticos, permeabilidade de membrana e peroxidação de lipídeos não sofreram alterações na comparação entre folhas tratadas com flúor e o controle, assim como entre FN e FA. A fluorescência da clorofila a e a fotossíntese líquida de FN e FA expostas ao flúor, avaliada na porção não necrosada do limbo foliar, foi estatisticamente igual aos valores mensurados nas plantas controle. As imagens da fluorescência da clorofila a mostraram alterações nos parâmetros Fv/Fm, F0, ETR, ϕII, ϕNPQ, ϕNO e qL apenas na porção marginal do limbo foliar. Alterações na anatomia das folhas de candeia tratadas com flúor, ficaram evidentes após o termino do período experimental, tanto em FN como em FA. Em FN houve desestruturação do mesofilo, na porção aparentemente sadia. Constatou-se que FN tratadas com flúor apresentaram menores teores de cálcio quando comparadas com FN do controle. Alterações anatômicas, como colapso de células do parênquima paliçádico e das células guarda foram as principais alterações das FA expostas ao flúor. O flúor pode ter interferido na fixação do cálcio nas células de FN expostas a esse poluente. Com base nos resultados e nas condições experimentais, Candeia se mostrou fortemente tolerante a altas concentrações de flúor em seu tecido foliar. |