Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Acyr Wanderley de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11041
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Resumo: |
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de uréia e cama de frango na suplementação de novilhos mestiços Holandês x Zebu. Foram confinados individualmente 12 novilhos divididos em três grupos de peso (200, 300 e 400 kg) por 60 dias (4 períodos de 15 dias), sendo cada grupo de quatro animais alimentados durante os quatro períodos com cana-de-açúcar e suplementos constituídos por farelo trigo e quatro níveis de cama frango (0, 25, 50 e 75 %) e uréia (0, 5, 10 e 15 %), totalizando 16 combinações. O volumoso foi fornecido uma vez ao dia e os suplementos duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde. Avaliaram-se os efeitos da suplementação sobre os consumos de matéria seca total (CMSt), volumoso (CMSV), suplemento (CMSS), proteína bruta total (CPBT), proteína bruta do suplemento (CPBS), fibra em detergente neutro total (CFDNT), fibra em detergente neutro do suplemento (CFDNS), nutrientes digestíveis totais (CNDT) e NDT do suplemento (CNDTS); consumo de minerais (cálcio, fósforo, magnésio e potássio) e suas concentrações no rúmen e no soro; e os parâmetros ruminais, tais como, o pH, as concentrações de N-amoniacal e os ácidos graxos voláteis (AGV). A determinação do consumo foi feita pesando-se as dietas fornecidas e as sobras no dia seguinte. A determinação da concentração de amônia, pH e AGV do líquido ruminal foi feita em amostras coletadas através de sonda esofágica e filtradas em gaze. A leitura do pH foi feita com potenciômetro, as análises de amônia por colorimetria e os ácidos graxos voláteis por cromatografia gasosa. Na ausência de uréia os suplementos com cama de frango estimularam os consumos de MSt, MSV, FDN e NDT. Quando foi incluída uréia nos suplementos houve um aumento nos consumos de MSV e PB mas sem alterar o consumo de MSt, o que mostra que o suplemento com uréia causou um efeito substitutivo. A uréia e a cama de frango inibiram o CMSS, sendo está inibição acentuada com a interação dos dois ingredientes. O efeito inibitório da cama de frango sobre o suplemento foi mais acentuado nos animais com peso corporal acima de 300 kg. O consumo de uréia foi controlado satisfatoriamente pelos animais, não ultrapassando o limite de 50 g/100 kg de PV. A inclusão de cama de frango até o nível de 50% aumentou o consumo de minerais (Ca, P, Mg e K). A uréia diminuiu o consumo de minerais por inibir o consumo de suplemento, o mesmo ocorrendo com a interação entre a uréia e os suplementos com níveis mais altos de cama de frango. As concentrações de minerais no líquido ruminal apresentaram correlação positiva com o consumo de cama de frango, com exceção do fósforo, que mostrou correlação com o farelo de trigo. O fator que mostrou maior correlação com a concentração de amônia no rúmen foi o consumo de uréia. Nos níveis mais altos de consumo de uréia foram verificadas as maiores concentrações de uréia no soro, o que provavelmente, implica em maior perda de nitrogênio pela excreção urinária. Houve efeito dos níveis de cama de frango sobre o pH, onde o aumento dos níveis de cama de frango levou a um acréscimo no pH. O pH mostrou uma correlação positiva com a relação acetato:propionato e uma correlação negativa com a concentração molar de AGV. |