Maturação de sementes e aplicação pré-produção de substâncias antietilênicas em pimenta ornamental
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores Doutorado em Fisiologia Vegetal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1004 |
Resumo: | As pimentas são importantes plantas para o setor de agricultura, ornamentação e indústria alimentícia por ser fonte de pigmentos, aroma e sabor peculiares. Como a planta de pimenta é propagada por semente, é importante o controle da qualidade fisiológica e conhecimento prévio do processo de formação e desenvolvimento do fruto, possibilitando a obtenção de sementes com elevada germinação e vigor. Objetivou-se nesse trabalho avaliar as alterações físicas, fisiológicas e enzimáticas em sementes de pimenta ornamental, variedade MG 302, obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Frutos de pimenta foram colhidos aos 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75 e 80 dias após a abertura floral (DAA) e as sementes foram extraídas e submetidas a testes de qualidade fisiológica e tiveram determinadas as atividades enzimáticas da peroxidase (POD) e álcool desidrogenase (ADH) após o envelhecimento acelerado. As sementes até os 45 DAA não apresentaram capacidade de germinar, a partir dos 50 DAA, as médias passaram de 0 para 66%, alcançando 90% aos 80 DAA. Observou-se a tendência de distinção de duas fases de desenvolvimento das sementes, uma provável fase de intensa divisão celular e outra de acúmulo de matéria seca. O momento de transição das duas prováveis fases, entre 55 e 60 dias, coincidiu com a modificação da coloração dos frutos do verde escuro para o vermelho. A colheita dos frutos de pimenta ornamental MG 302 pode ser realizada acompanhando as modificações da coloração do fruto, quando os frutos encontravam-se totalmente vermelhos. O ponto de maturidade fisiológica das sementes de pimenta da variedade MG 302, ocorreu entre 75 e 80 DAA. As sementes vide pimenta tornaram-se tolerantes à dessecação a partir de 50 DAA. A atividade das enzimas ADH e POD mostrou-se reduzida em sementes com o aumento do tempo de envelhecimento e aumentada ao longo da maturação, de acordo com o teste de envelhecimento acelerado. Com o objetivo de aumentar a longevidade de pimenteiras ornamentais, outro estudo foi realizado com o objetivo de testar a eficiência do uso de inibidores da biossíntese e da ação do etileno aplicados isolados ou combinados na fase de produção em plantas de pimenta ornamental envasadas da variedade Calypso. Para isso, plantas de pimenta, variedade Calypso, foram tratadas com inibidores da biossíntese e ação do etileno, aplicados isoladamente e combinados, seguidos da exposição ou não ao etileno. Foram avaliadas a qualidade e durabilidade comercial das plantas, mediante a determinação da intensidade de coloração verde das folhas, determinada com o aparelho SPAD e abscisão foliar acumulada. Os valores de SPAD e abscisão mostraram que houve crescente aumento na queda de folhas, com médias superiores a 50%, para os tratamentos em que as plantas foram tratadas com etileno. As plantas responderam melhor aos inibidores quando estas não foram tratadas com etileno, pulverizadas com aminoetoxivinilglicina (AVG) e 1- metilciclopropeno (1-MCP), com abscisão total próximo a 50% no término das avaliações aos 22 dias. As plantas pulverizadas na fase que antecedeu a fase de pós- produção, com AVG e 1-MCP, sem posterior exposição ao etileno, tiveram maior durabilidade pós-colheita, variedade Calypso. O tratamento das plantas com 1-MCP fumigado e posterior aplicação de etileno foi eficiente em minimizar o amarelecimento e queda de folhas da pimenta. A aplicação simultânea dos inibidores AVG e 1-MCP em plantas de pimenta não resultaram em efeito aditivo. |