Aspectos da biologia reprodutiva de Bombus morio (Swederus) e Bombus atratus Franklin (Hymenoptera, Apidae)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3865 |
Resumo: | No mundo inteiro o gênero Bombus tem uma importância ecológica e econômica, uma vez que estas abelhas são polinizadores de muitas culturas como tomate, abóbora, morango entre outras. O fato de que estas abelhas serem de uma forma geral agressivas, faz com que seus ninhos sejam destruídos levando ao risco de extinção. Muitos trabalhos já foram desenvolvidos para o conhecimento da biologia desse grupo. O objetivo deste estudo foi estudar alguns aspectos do estabelecimento de colônias em condições de cativeiro e da biologia reprodutiva de B. morio e B. atratus. Foram feitos vários métodos de iniciação de postura das rainhas das duas espécies. Machos de diferentes idades de B. atratus foram dissecados e a idade de maturação sexual foi determinada. Também foram estudados alguns aspectos na reprodução e ativação dos ovários de rainhas de B. morio em ausência de cópula, através da histologia e testes histoquímicos. Os resultados contribuíram para o conhecimento geral da criação em cativeiro e da biologia reprodutiva das espécies estudadas. Determinou-se que a introdução seja de imaturos, de operárias ou de uma rainha irmã (nas duas espécies), induzem as rainhas a iniciarem postura. Das 110 rainhas testadas, 80% iniciaram postura e produziram imaturos. Apenas duas rainhas (B. atratus) conseguiram produzir adultos (machos). Machos de B. atratus a partir do sétimo dia de vida os testículos estavam regredidos e as vesículas seminais totalmente cheias de espermatozóides, mostrando que nesta esta idade já se estão sexualmente maduros. Sugere-se que nas tentativas de acasalamento em laboratório sejam utilizados machos dessa idade. No caso das rainhas, o estudo do comportamento e do desenvolvimento ovariano mostrou que seus ovários são ativos a partir de cinco dias após a emergência permanecendo assim por até mais de 30 dias. Sugere-se que para tentativas de acasalamento em laboratório sejam utilizadas rainhas de 10 dias até 40 dias de idade. Os resultados tanto da parte de acompanhamento dos ninhos e iniciação de colônias a partir de rainhas quanto dos estudos histológicos nos mostram que as rainhas destas espécies têm um tempo longo de ativação de seus ovários (+ de 30 dias) e como conseqüência disto as rainhas podem permanecer mais tempo nos ninhos e iniciar a postura sem ter copulado antes. A presença de indivíduos ou imaturos das mesmas ou outras espécies faz que acelere o processo de inicio de postura. É necessário fazer estudos aprofundando relacionados a dietas alimentares para garantir a continuidade nas colônias produzidas e das rainhas que iniciam postura no laboratório. |