Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Crispim, Sandra Patricia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8898
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Resumo: |
Este trabalho objetivou validar um questionário semiquantitativo de freqüência alimentar (QFAs) para avaliar, de forma relativa, a ingestão dietética de adultos na cidade de Viçosa, Minas Gerais, por meio da comparação dos valores de consumo entre o QFAs e a média de quatro recordatórios 24 horas, no período de quatro meses. A metodologia utilizada foi a aplicação de quatro recordatórios 24 horas, com intervalos de um mês, e um QFAs constituído de 58 itens alimentares no final do estudo a uma amostra de 94 adultos de ambos os sexos. Os dados dietéticos foram calculados pelo software Diet Pro e analisados segundo diferenças de médias e estimativas de correlação de Pearson, ajustados pela energia e corrigidos pela variância intrapessoal, bem como pela classificação cruzada dos métodos. A influência do gênero, escolaridade, renda per capita e Índice de Massa Corporal (IMC) no estudo de validação foi determinada. Os resultados foram: alta variabilidade no consumo alimentar dessa população; diferenças de médias ou medianas de nutrientes obtidos pela aplicação das metodologias referidas, que revelaram subestimação no QFAs de micronutrientes (vitamina C, retinol e cálcio), porém, quando avaliados pelas estimativas de correlação e corrigidos pela variância, apresentaram-se adequados; lipídio foi o único nutriente que indicou baixa consistência na avaliação dietética entre os métodos (r=0,33); e os demais nutrientes variaram de r=0,40 a r=0,76, com média de r=0,52. Contudo, a ingestão de lipídio apresentou-se bem correlacionada nas estimativas de ingestão do grupo com melhores condições de renda e escolaridade, bem como no sexo feminino e nos indivíduos não obesos e, ou, com sobrepeso. Igualmente, os grupos do sexo feminino, de indivíduos com IMC inferior a 25,0 e de melhores escolaridade e renda per capita apresentaram tendência para estimativas mais fortes dos nutrientes avaliados. Ao contrário, os grupos com baixo grau de estudo, menor condição econômica, sobrepeso/obesidade e do sexo masculino revelaram baixas estimativas correlacionais. Diante dos resultados, concluiu-se que o QFAs apresentou aceitável desempenho na avaliação do consumo alimentar habitual da maioria dos nutrientes pela população estudada. E cuidados devem ser estabelecidos na utilização do QFAs, dependendo do grupo e objetivo do estudo, indicando que deve ser dado atenção à construção da lista de alimentos, para que proporcionem a adequação dos nutrientes em análise. |