Avaliação espectroquímica do ambiente químico de antocianinas naturais
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Agroquímica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29444 |
Resumo: | As antocianinas são um grupo de pigmentos pertencentes a classe dos flavonóides, que garantem coloração às plantas. Esse tipo de pigmento está presente nas sépalas de hortênsia e na casca da berinjela. Os diferentes tipos de cores adquiridas pelas sépalas de hortênsia são causados pela mesma antocianina, mas dependem do tipo de solo em que a hortênsia é plantada. A fim de entender esse comportamento das antocianinas presentes nas hortênsias, foram realizados diversos estudos com o extrato líquido obtido das sépalas, visando comprovar os fatores que afetam o comportamento da mesma, além de verificar se a presença de metais no solo, como o alumínio, afeta na coloração das sépalas. Foi observada uma semelhança entre os espectros de reflectância difusa das sépalas azuis in natura com o espectro do complexo alumínio-antocianina, corroborando a participação do alumínio na formação da cor azul das sépalas. Além do alumínio, foram estudados outros metais, como: cálcio, cádmio, chumbo entre outros, sendo que somente o ferro (II) e o ferro (III) se complexaram com a antocianina do extrato com alteração do espectro de absorção na região do ultravioleta e visível. Devido ao curto período de floração das hortênsias e relatos de que a mesma antocianina presente nas sépalas de hortênsias também é a antocianina responsável pela coloração na berinjela, foram estudadas também as antocianinas extraídas da casca de berinjela. O extrato de berinjela foi caracterizado por espectroscopia no infravermelho, sendo obtidos os espectros com ferro (II), ferro (III) e alumínio. Além disso, os teores de ferro e alumínio na amostra liofilizada foram determinados. Foi possível confirmar similaridade entre as antocianinas dos extratos de hortênsia e berinjela, sendo que a baixa concentração de alumínio e ferro no extrato de berinjela não interferiram nos resultados. Foi realizada a deconvolução dos espectros em diferentes valores de pH utilizando o algoritmo MCR/ALS, a fim de estimar a quantidade de espécies químicas associadas ao sistema da antocianina presentes no meio. Foi possível observar a presença de diferentes espécies em solução para as duas fontes, como o cátion flavílico, a pseudobase carbinol e as chalconas. Os estudos cinéticos com o extrato de berinjela demonstraram que o modelo de pseudo primeira ordem foi adequado para descrever o mecanismo cinético entre as antocianinas e o pH da solução. Palavras-chave: Delfinidina. Alumínio. Espectrofotometria. Espectroscopia de Reflectância Difusa. Complexos metálicos. MCR/ALS. |