Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Truta, Adriana Araújo Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10107
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Resumo: |
No Brasil a ocorrência de mosaico causado por PVY é relatada desde 1941 na cultura da batata, mas sua ocorrência em pimentão só foi relatada a partir de 1950. As perdas causadas por essa virose no campo levaram ao estabelecimento de um programa de melhoramento do pimentão visando a incorporação de genes de resistência a PVY, dando origem à série de cultivares "Agronômico". A resistência a PVY introduzida na série Agronômico mostrou- se bastante eficiente e duradoura, conseguindo impedir a infecção por todas as estirpes de PVY então presentes no Brasil. No entanto, relatos de mosaico, deformações foliares e acentuada redução no crescimento das plantas vem sendo realizados por produtores de diversos estados nos últimos cinco anos. O objetivo principal deste trabalho foi estudar a etiologia do mosaico em campos de produção de pimentão e pimenta. Vinte e um isolados virais provenientes de plantas de pimenta e pimentão foram coletados em campos de produção em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Dois isolados provenientes de batata (PVYn e PVYø ) foram utilizados como controle. Para caracterizar e diferenciar biologicamente estes vinte isolados utilizou-se um gama de hospedeiros e uma série de cultivares diferenciadoras de pimentão. As indicadoras utilizadas mostraram a existência de um considerável grau variabilidade biológica entre os isolados em estudo, embora todos tenham sido identificados como PVY. As reações diferenciais de algumas espécies distinguiram os isolados de outros potyvírus que infectam pimentão. Foi possível observar, de maneira generalizada, a distinção de três grupos de isolados, causando sintomas severos, moderados ou fracos, em várias das hospedeiras utilizadas. A reação das cultivares diferenciadoras classificou os isolados como patótipo 1 ou 1.2 do PVY. Não foi encontrado nenhum representante do patótipo 0. A produção de anti-soro foi realizada utilizando-se como imunógeno partículas virais purificadas de um isolado severo e um isolado fraco. O título e a especificidade dos anti-soros foram avaliados por ELISA indireto. Reações positivas foram obtidas com uma diluição do anti-soro bruto acima de 1:32.000. Reações positivas também foram observadas contra isolados distintos, mas não contra todos os isolados testados. Os anti-soros não reagiram contra o isolado PVY O de batata, mas reagiram contra o isolado PVYn, também de batata. Para caracterização molecular dos isolados foi realizada a clonagem e sequenciamento dos genes nib, cp e da região 3' não-traduzida (3 ́NTR) de isolados biologicamente distintos. Após análise filogenética confirmou-se a identidade de seis isolados como pertencentes à espécie Pepper yellow mosaic virus (PepYMV), um potyvírus descrito em 2002 infectando pimentão no Brasil. Esse resultado sugere que o PepYMV pode ser a espécie de potyvírus predominante em Capsicum no Brasil. |