Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Milanez, André Malacarne |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11675
|
Resumo: |
A floricultura brasileira caracteriza-se pelo investimento promissor e pela alta demanda de mão de obra, que demonstram a importância social da atividade para o país. A cultura do crisântemo destaca-se entre as principais culturas comercializadas no mercado interno, tanto pelas flores de corte como pelas plantas de vaso. O Crisântemo tem o comportamento de planta de dia curto (PDC), ou seja, com dias de fotoperíodo menor que 13 horas de luz a planta recebe estímulo para florescer. Em plantios comerciais, o controle do florescimento é feito com iluminação artificial, para que haja oferta de hastes florais e vasos com padrão comercial durante todo o ano. Atualmente, o controle de florescimento da cultura é realizado com o uso de lâmpadas incandescentes de 100 W por período de 4 horas noturna, porém, essas lâmpadas são pouco eficientes em converter energia elétrica em energia luminosa, o que eleva o custo de produção, devido o alto gasto de energia elétrica desta técnica. Os diodos emissores de luz – led (Light Emitting Diode) proporcionam diversas vantagens como, alta durabilidade, tamanho reduzido, baixa emissão de calor, faixa espectral específico e eficiência em conversão de energia elétrica em luminosa, sendo possível obter dias longos com menor consumo de energia e economia no custo de produção. Devido ao pouco conhecimento do impacto da tecnologia do LED no controle de florescimento de crisântemo, esta pesquisa visou estudar a qualidade espectral e intensidade luminosa, no crescimento e desenvolvimento de crisântemo. Foram realizados 3 experimentos em casa de vegetação do setor de Floricultura, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O Experimento 1 foi instalado em um delineamento em bloco ao acaso, com quatro repetições. Quatro mudas de crisântemo de vaso variedade “Rage” foram cultivadas sob lâmpadas de LED na potência de 18 W, em quatro ciclos de luz/escuro (7/23‟; 15/15‟; 23/7‟ e 30/0‟) e a duas diferentes distâncias verticais da fonte de luz, 1 e 2 metros. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 02h totalizando quatorze horas de luz, por um período de trinta e seis dias. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar (10 horas de luz) ou iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W (14 horas de luz). A colheita ocorreu quando os vasos apresentaram cerca de 50% das inflorescências abertas. Os Experimentos 2 e 3 foram instalados em um delineamento em bloco ao acaso, com quatro repetições. Plantas de crisântemo de aptidão de vaso (variedade “Rage”) e de aptidão para corte (variedade “Sunny Reagan”) foram cultivadas sob lâmpadas de LED na potência de 18 W, em quatro ciclos de luz/escuro (7‟/23‟; 15‟/15‟; 23‟/7‟ e 30‟/0‟) e em diferentes distâncias horizontais da fonte de luz. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 02h totalizando quatorze horas de luz, por um período de 26 e 30 dias, respectivamente. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar (10 horas de luz) ou iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W (14 horas de luz). Em todos os experimentos, para que não houvesse interferência entre os seus tratamentos, efetuou-se o isolamento entre eles através do uso de lonas pretas. Nos Experimentos 1° e 2° foram avaliados: período de indução floral, ciclo de cultivo, comprimento da haste, altura de vaso, número de hastes por planta, número de entrenós por haste, comprimento do 3° entrenó, número de inflorescências por planta, diâmetro das inflorescências, massa seca de folhas, inflorescência, haste e total. No Experimento 3 foram avaliados: período de indução floral, ciclo de cultivo, comprimento da haste, número de entrenós por haste, comprimento do 3° entrenó, número de inflorescências por planta, diâmetro das inflorescências, massa seca de folhas, inflorescência, haste e total. A interrupção da noite com o uso da iluminação com lâmpadas de LED foi eficiente no controle fotoperiódico nos três experimentos realizados. Intensidade luminosa de até 2,0 μmol m - 2s - 1 não foi capaz de reduzir o ciclo de luz/escuro mínimo para controle de florescimento de crisântemo de vaso da variedade „Rage. Lâmpadas de led com ciclo de luz/escuro de 23‟/7‟ minutos e intensidade luminosa de 0,6 μmol m - 2s - 1, foram eficientes no controle do florescimento de crisântemo de vaso variedade „Rage‟. Em plantas de crisântemo de corte da variedade „Sunny Reagan‟, lâmpadas de led com ciclo de luz/escuro de 7‟/23‟ minutos e intensidade luminosa de 0,6 μmol m - 2s - 1, foram eficientes no controle do florescimento. Lâmpadas de led com intensidade luminosa de 0,14 μmol m - 2s - 1 com ciclo contínuo de 4 horas são efetivas no controle do florescimento de crisântemos de corte variedade „Sunny Reagan‟. Os resultados demostram que o uso de lâmpadas de LED de 18 W para a produção comercial de crisântemo de vaso e crisântemo de corte é viável, produzindo flores de adequado padrão comercial com menor consumo de energia elétrica. |