Qualidade fisiológica e sanitária, teor de óleo e proteína de sementes de cultivares de soja, em três épocas de colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Diniz, Fábio Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4519
Resumo: A utilização de sementes com boa qualidade fisiológica e sanitária é imprescindível para o estabelecimento de um estande adequado e consequentemente, para expressiva produtividade de uma lavoura de soja. A qualidade fisiológica e sanitária são influenciadas pelo componente genético e pelas condições climáticas durante o período de maturação das sementes. Também os teores de óleo e proteína nas sementes de soja podem ser afetados por esses mesmos fatores. Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica e sanitária, teor de óleo e proteína de sementes de cultivares de soja, em três épocas de colheita. Para tanto, foram multiplicadas no Campo Experimental Professor Diogo Alves de Mello, do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, sementes de oito cultivares de soja de diferentes ciclos de maturação: semi-precoce (Confiança), médio (UFV-16, Splendor e Vencedora), semi-tardio (UFV-TN 105 e Garantia) e tardio (UFV-18 e Celeste). A colheita foi realizada em três épocas: estádio R8 e aos 15 e 30 dias após este estádio. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas pelas cultivares e as subparcelas pelas três épocas de colheita. Em laboratório, as sementes de cada tratamento e repetição de campo foram submetidas aos testes de umidade, germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, sanidade e às análises de óleo e proteína; em casa de vegetação, ao teste de emergência de plântulas e índice de velocidade em leito de areia; e em campo, ao teste de emergência de plântulas. Nas sementes colhidas aos 15 e 30 dias após o estádio R8 ocorreu aumento da porcentagem de sementes infectadas por fungos, tendo sido os mais frequentes Fusarium spp., Phomopsis spp. e Epicoccum spp. A germinação e o vigor foram reduzidos nas sementes colhidas aos 30 dias após o estádio R8, em todas as avaliações, à exceção do teste de envelhecimento acelerado, que revelou queda do vigor nas sementes colhidas com 15 dias de retardamento. Quanto às cultivares, as sementes da UFV-16, Confiança e Garantia foram as que apresentaram, na maioria dos testes, qualidade fisiológica inferior e as sementes da cultivar Celeste, qualidade fisiológica superior às demais. Houve correlações lineares significativas (p<0,01) para todos os pares de testes utilizados, evidenciando similaridade entre os dados dos testes de avaliação da qualidade fisiológica de sementes com a emergência das plântulas em campo. Quanto aos teores de óleo e proteína, houve também variação entre as cultivares, destacando-se com maior conteúdo de óleo as sementes das cultivares Garantia, Confiança, Celeste, UFV-16 e UFV-18 (acima de 24%) e de proteína, a UFV-TN 105 (42,78%). O retardamento de colheita não provocou redução nos teores de óleo e proteína nas sementes das oito cultivares de soja.