Resistência de genótipos de Ipomoea batatas a Tetranychus ludeni (Acari: Tetranychidae) e correlação com caracteres morfológicos desta planta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Castro, Bárbara Monteiro de Castro e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6519
Resumo: Práticas culturais inadequadas e materiais genéticos suscetíveis a pragas e doenças são causas da baixa produtividade de Ipomoea batatas (L.) Lam. (Convolvulaceae). Tetranychus ludeni Zacher (Acari: Tetranychidae), espécie polífaga, foi observado causando danos nessa hortaliça. A identificação e o desenvolvimento de resistência em plantas hospedeiras é uma prática sustentável para o manejo integrado de pragas (MIP). O objetivo foi identificar genótipos de I. batatas, do banco de germoplasma da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), resistentes a Tetranychus ludeni Zacher (Acari: Tetranychidae) e identificar caracteres morfológicos envolvidos na resistência dos genótipos de I. batatas. O setor de Olericultura da UFVJM possui um banco de germoplasma com 54 genótipos de batata-doce em vasos em casa de vegetação. Três folhas infestadas, de cada genótipo, foram coletadas para análise da infestação por este ácaro. Caracteres morfológicos que podem estar envolvidos no processo de resistência a T. ludeni como, o número de tricomas foliares, quantidade de cera epicuticular nas folhas, área foliar e espessura da cutícula e da parede celular da epiderme, foram analisados nos cinco genótipos de batata-doce mais suscetíveis (BD 29, BD 08, BD 57, BD 17 e Espanhola) e nos cinco menos suscetíveis à esse ácaro (BD 03, BD 31 TO, Brazlândia Branca, Marmel e BD 33). Os genótipos de I. batatas, apresentaram diferentes graus de resistência a T. ludeni formando três grupos: altamente, medianamente e pouco suscetíveis à esse ácaro. O genótipo BD 29, de I. batatas, foi altamente suscetível, os BD 08, BD 57, BD 17 e Espanhola medianamente e os demais pouco suscetíveis a T. ludeni. Os genótipos, exceto o BD 29, apresentaram folhas glabras. A quantidade de cera extraída foi menor nos mais suscetíveis a T. ludeni. A área foliar dos genótipos BD 29 e BD 17 foram maiores. A resistência ou suscetibilidade a T. ludeni não apresentou correlação com a espessura da cutícula e da parede celular dos genótipos de batata-doce. Folhas glabras com menor área foliar e maior quantidade de cera epicuticular por folha aumentam a resistência dessa planta a T. ludeni.