Uso de modelos multiplicativos no estudo da interação genótipo x ambiente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Ane Gabrielle de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7358
Resumo: A escolha do método estatístico para o estudo da adaptabilidade e estabilidade é uma tarefa que exige atenção do melhorista. Dentre os métodos mais utilizados, destaca- se o modelo de efeitos principais aditivos e interação multiplicativa (AMMI). Entretanto, a análise AMMI possui limitações quando se trata de um conjunto de dados desbalanceado e com heterogeneidade de variâncias. O modelo fator analítico multiplicativo misto (FAMM) é uma alternativa para analisar dados com estas características. O objetivo deste estudo foi aplicar os métodos AMMI e FAMM em um conjunto de dados desbalanceado para avaliar a adaptabilidade e estabilidade de linhagens de soja. As produtividades de 48 genótipos de soja em sete ambientes foram avaliadas, com diferentes números de repetições, replicados no delineamento em blocos casualizados. A classificação dos genótipos quanto aos padrões de adaptabilidade e estabilidade utilizando os modelos AMMI e FAMM em geral não se manteve, indicando que as duas técnicas podem levar a conclusões diferentes no que se refere à recomendação de genótipos. Esta diferença na classificação pode estar associada às condições de desbalanceamento e heterogeneidade de variâncias. O modelo FAMM apresenta a vantagem de predizer valores genotípicos e considerar o uso da informação de parentesco, o que pode tornar mais confiável o estudo dos padrões de adaptabilidade e estabilidade.