Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Raiana Augusta Grandal Savino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28188
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tempo de estocagem em campo nas propriedades físicas e químicas da madeira de um híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. Árvores com 7 anos de idade foram seccionadas em toretes de 1 metro de comprimento, com casca, classificados em duas classes diamétricas, sendo CDI (DAP 6cm-11 cm) e CDII (DAP 11,1cm-14cm), distribuídos aleatoriamente em três alturas ao longo da pilha de estocagem instalada ao ar livre, em contato direto com o solo. A cada 60 dias foram retirados três toretes por classe diamétrica e posição na pilha para avaliação das propriedades físicas e químicas da madeira por um período de 365 dias (outubro de 2018 a outubro de 2019). A presença de anomalias externas foi avaliada por meio de inspeções visuais realizadas a cada coleta, além da obtenção de teor de umidade, base seca, no sentido longitudinal e radial (medula-casca), densidade básica e aparente (de acordo com a norma NBR 7190 e por densitometria de raios X), composição química imediata e termogravimétrica (TG). A partir do teor de umidade, obteve-se também a curva de secagem das madeiras por classe de diâmetro e altura da pilha. A presença de anomalias foi verificada desde os 60 dias de estocagem, com incidência de organismos xilófagos, presença de líquen na superfície da madeira e fotodegradação. Tanto a classe de diâmetro quanto posição dos toretes na pilha da estocagem influenciaram na velocidade de secagem da madeira. Os toretes de menor classe de diâmetro chegaram próximo à umidade de saturação das fibras (37,0% aos 240 dias) antes que os de maior diâmetro (29,8% aos 365 dias). Em média, os toretes alcançaram o teor de umidade recomendado pela DN 227 de 40% na base seca, somente após 365 dias. Houve perda significativa da densidade da madeira. A escala rainbow associada à plotagem da superfície em 3D facilitou a visualização e interpretação da variação do perfil da densidade aparente da madeira devido à maior variabilidade de cores. Não houve alteração significativa na composição química imediata, exceto para o teor de cinzas da madeira localizada na região inferior da pilha aos 120 dias. Os perfis de degradação térmica foram semelhantes, com pequenas variações nas temperaturas correspondentes aos picos de degradação das hemiceluloses e celulose. Independente da classe de diâmetro, as madeiras localizadas na região superior da pilha tiveram os menores percentuais de perda de massa lenhosa e as que ficaram em contato direto com o solo tiveram as maiores perdas. Verificou-se redução na densidade energética das madeiras de menor diâmetro das três regiões amostradas na pilha, bem como nas de maior diâmetro da região superior, e ligeiro incremento nas madeiras de maior diâmetro das demais regiões da pilha. Palavras-chave: Biomassa florestal. Densitometria de raios X. Estocagem. Secagem da madeira. |