Dispersão e condutividade hidráulica em solos de Pernambuco, em resposta à saturação por sódio e à concentração salina da solução
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química, Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5482 |
Resumo: | Para estimar a tendência à dispersão de argilas, determina-se, em laboratório, o teor de argila dispersa em água (ADA). Essa análise pode não corresponder à realidade no campo em solos salinos e salino-sódicos, em que a solução desses apresenta concentrações relativamente elevadas de sais. Em acréscimo, resultados de determinações da condutividade hidráulica em meio saturado (K0) em laboratório, com água destilada ou deionizada, podem também não corresponder às condições de campo nesses solos. Determinaram-se a argila dispersa (AD) e a K0, em laboratório, utilizando soluções de trabalho de diferentes condutividades elétricas (CE) em sete solos representativos do Estado de Pernambuco, com percentagem de saturação de sódio (PST) ajustada no intervalo de 5-30%. Na determinação da AD, utilizou-se arranjo fatorial (7x6x5): sete solos, seis ajustes nos valores da PST (5, 10, 15, 20, 25 e 30%) e cinco CE (0; 0,3; 0,6; 0,9; e 1,2 dS m-1). No ensaio da K0, usou-se arranjo fatorial (7x3x3): sete solos, três ajustes nos valores da PST (5, 15 e 30 %) e três CE (0; 0,6 e 1,2 dS m-1). O ajuste da PST foi realizado, saturando os solos com soluções de relação de adsorção de sódio (RAS) apropriadas. A AD foi obtida agitando-se 400 mL de suspensão em recipientes de 500 mL, em agitador rotatório Wagner, durante 16 h, a 50 rpm. A K0 foi quantificada por meio de permeâmetros de carga constante. Os resultados experimentais evidenciaram que houve incremento nos valores da AD diretamente relacionado com o aumento da PST e a diminuição da CE na solução de trabalho, resultando também na diminuição nos valores da K0. A resposta aos tratamentos foi mais acentuada nos solos com maiores proporções de argilas ativas frente àqueles com presença marcante de óxidos de ferro. A presença de argilas mais ativas leva à diminuição da K0, quando comparada com solos com maior proporção de óxidos, tornando esses mais susceptíveis a variações de K0, em decorrência da PST, com marcada influência da CE da água eventualmente utilizada na análise ou na irrigação. As determinações da ADA e de K0, geralmente associadas a problemas de infiltração, erosão e degradação da estrutura dos solos, são realizadas em laboratórios com água deionizada ou destilada, de CE próxima de 0 dS m-1; no entanto, para solos afetados por sais, as análises deveriam ser realizadas com soluções de CE ≠ 0 dS m-1, utilizando valores próximos aos do extrato da pasta de saturação. |