Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Marília Sanglard |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28228
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivos a investigação dos efeitos de ordem superior da ionosfera (higher-order ionospheric effects - HOI) e seus impactos no posicionamento pelo Global Navigation Satellite System (GNSS) no ciclo solar 24. Na primeira etapa deste trabalho, a influência dos efeitos HOI no posicionamento GNSS foi analisada sazonalmente em períodos de baixa e alta atividade ionosférica ao longo do ciclo solar 24 (janeiro, abril, julho e outubro nos anos de 2010, 2013, 2014 e 2018). Os valores obtidos para o erro devido a não consideração dos efeitos HOI também foram analisados por regiões ionosféricas. Os valores máximos observados foram cerca de 0,004 m (na região equatorial). Além disso, a partir das análises de correlações por médias mensais, resultados demonstraram uma relação direta entre o número de manchas e fluxo solar na ionosfera e o erro. Na segunda parte, os efeitos HOI nas observações foram estimados para a data da tempestade geomagnética mais intensa do ciclo 24, ocorrida em 17 de março de 2015. O efeito de segunda ordem atingiu valor máximo próximo a 0,050 m (para a frequência L 2 utilizando o código). Além disso, foram verificados os efeitos HOI no posicionamento pelo Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) e pelo Posicionamento Relativo Estático (PRE). No PPP, o erro alcançou valor máximo e média em torno de 0,011 m e 0,005 m na planimetria e 0,007 m e 0,002 m na altimetria, obtidos na fase principal da tempestade. No PRE, o valor máximo do erro foi cerca de 0,009 m e média 0,001 m, na planimetria e na altimetria. As investigações deste trabalho apontam que a importância do erro devido a não consideração dos efeitos HOI consiste em sua associação ao posicionamento de alta precisão a nível milimétrico, principalmente em períodos de alta atividade solar ou durante a ocorrência de tempestades geomagnéticas. Palavras-chave: Bernese GNSS. Ionosfera. Tempestade Geomagnética. TEC. PPP-GPS. |