Relação entre abordagem de oferta da alimentação complementar e aspectos maternos, qualidade da alimentação e estado nutricional de crianças de 6 a 24 meses
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciência da Nutrição |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29757 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.104 |
Resumo: | Novas abordagens de alimentação complementar têm sido difundidas nos meios de comunicação ganhando adesão familiar e de profissionais de saúde. Estudos realizados até o momento são insuficientes para estabelecer o consenso quanto ao impacto da abordagem da alimentação complementar não tradicional na qualidade da alimentação e no estado nutricional da criança, a viabilidade para os pais e risco de engasgo e asfixia infantil. Pouco se conhece sobre as características maternas que influenciam na escolha da abordagem adotada. As abordagens nas quais os alimentos são ofertados cortados em pedaços sólidos macios, e que a criança se auto alimenta são denominadas não tradicionais (ANT), diferenciando-se da tradicional (AT), onde os alimentos são ofertados na consistência de papa e oferecidos à criança por uso de colher. Diante disso, o objetivo do presente estudo é analisar relação entre abordagens de oferta da alimentação complementar e aspectos maternos, qualidade da alimentação e estado nutricional de crianças. Realizou-se um estudo transversal, entre maio de 2020 a maio de 2021, com mães de crianças de 6 a 24 meses recrutadas nas redes sociais online. Utilizou-se questionário com questões relacionadas às condições obstétricas, demográficas e socioeconômicas maternas, saúde e nutrição infantil, a prática do aleitamento materno, aspectos da introdução da alimentação complementar, índices antropométricos da criança e conhecimentos e percepções sobre a abordagem adotada. Investigou-se o consumo alimentar das crianças através do o Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Classificou-se os alimentos de acordo as diretrizes do Guia Alimentar para Criança Menores de 2 anos. Averiguou-se a prática do aleitamento por meio de questões sobre sua ocorrência e a frequência. Avaliou também a idade de iniciação da oferta dos alimentos complementares, uso de chupetas e mamadeiras, presença de GAG e engasgo. Obteve-se o relato sobre o peso e o comprimento da criança e posteriormente calculou-se o índice P/E, P/I, e IMC/I. Investigou às características, o conhecimento e percepção materna sobre a abordagem adotada através de questões que compreendiam a forma como conheceu a abordagem adotada, motivo da escolha, porque indicaria ou não indicaria a abordagem, e o que gosta e o que não gosta na abordagem. Realizou-se análise descritiva, bivariada e múltipla. No último caso, utilizou-se a regressão múltipla de Poisson, com variância robusta, para estimar os fatores independentemente associados à abordagem não tradicional. Obteve-se resultados que contribuem para nortear políticas públicas de atenção à saúde infantil e disponibilizou-se informações sobre a forma como as mães brasileiras se informam sobre a abordagem de oferta da alimentação complementar adotada, os motivos da adoção da abordagem, percepções sobre a abordagem, e a qualidade da alimentação da criança, que auxiliarão os profissionais de saúde na atenção em nutrição infantil. Palavras-chave. Desmame guiado pelo bebê. Alimentação complementar. Método tradicional por colher. Aleitamento materno. Alimentação infantil. |