Respostas morfofisiológicas de videiras cultivadas sob diferentes condições in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos, Roniscley Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores
Mestrado em Fisiologia Vegetal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4355
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento morfofisiológico de dois porta-enxertos de videiras, Vitis vinifera x Vitis rotundifolia VR 043-43 e Vitis riparia, quando cultivadas sob condições de estresse in vitro, para isso foram realizados três espxperimentos distintos. No primeiro foi avaliado o efeito de quatro tipos de vedações: 1) filme plástico de PVC transparente; 2) tampa rígida de polipropileno autoclavável sem orifício (TN); 3) tampa rígida de polipropileno com um (TMF1) ou dois (TMF2) orifícios de 10 mm, cobertos por membranas de 0,22 μm de poro, permeáveis às trocas gasosas, associadas à concentrações de sacarose (0; 10; 20 e 30 g.L-1), em experimento fatorial 4 x 4, em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC). Após 60 dias de cultivo, foram avaliadas as características número de folhas, área foliar (mm2), comprimento da parte aérea das plantas (cm), comprimento do sistema radicular (cm), teores de clorofila a, b, totais e de carotenóides, volume final do meio de cultivo (mL) e massa seca das plantas (g). No segundo experimento foi estudado o efeito do etileno sobre o comportamento morfofisiológico dessas videiras pela adição do promotor (ACC) ou do inibidor (STS) de etileno no meio de cultivo (1/2MS; 1/2MS + 10 µM de STS e 1/2MS + 3 µM de ACC). Para tal, foram avaliadas as seguintes características: número de folhas, número de entrenó, área foliar, comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular, massa fresca da parte aérea, massa fresca da raiz, porcentagem de investimento em massa para a parte aérea e raiz, determinação de clorofilas a, b, totais e carotenóides, mensuração de etileno acumulado (aos 7; 14; 21; 28; 35; 42; 49 e 56 dias após inoculação dos explantes - DAI), massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, análises anatômicas (microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura). Por último, foi montado um experimento do tipo fatorial 5 x 2, sendo cinco níveis de irradiâncias e dois meios de cultivo, com objetivo de valiar o comportamento de plantas hiperídricas e plantas normais de videiras em distintas irradiâncias. A interação entre as concentrações de sacarose até 20 g.L-1 e as vedações TMF1 e TMF2, permeáveis às trocas gasosas, infuenciou positivamente nos parâmetros fisiológicos de crescimento das plantas propagadas in vitro, conferindo-as características favoráveis à aclimatização ex vitro. O conteúdo de clorofilas totais, número de folhas, área foliar, comprimento da parte aérea, massas frescas e secas foram significativamente reduzidos quando ambas as cultivares foram desenvolvidas em meio de cultivo contendo ACC, assim como aumento na altura das estruturas anatômicas das folhas e deformações nos estômatos. Plantas induzidas à hiperidricidade apresentaram características morfofisiológicas alteradas em relação às normais, sendo que elevados níveis de irradiâncias induziram alterações em ambas as plantas. Níveis elevados de irradiância favorecem a fotoinibição em videiras cultivadas in vitro.