Qualidade fisiológica e caracterização bioquímica de sementes de algodão durante a deterioração e avaliação do seu potencial de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Freitas, Raquel Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10288
Resumo: Este trabalho teve como objetivos avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes do algodoeiro durante o envelhecimento natural e artificial, verificar se as avaliações bioquímicas podem se constituir em alternativa eficiente para avaliação do vigor e avaliar o potencial de armazenamento destas sementes. Para tanto, sementes de duas variedades (IAC-20 RR e Fabrika) foram armazenadas no Setor de Armazenamento da Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT/UFV durante 12 meses, a partir de maio/2001, em condições de ambiente e em câmara fria. Para provocar o envelhecimento artificial, as sementes foram submetidas a 42oC e 100% UR por períodos de 0, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. A qualidade fisiológica (teste de germinação, envelhecimento acelerado, germinação a baixa temperatura) e as avaliações bioquímicas (atividade das enzimas lipoxigenase e fosfatase ácida, inibidor de tripsina, teor de lipídios e ácidos graxos) foram feitas aos 0, 2, 4, 6, 8, 10, e 12 meses de armazenamento e após cada período de envelhecimento artificial. As sementes armazenadas em ambiente e em câmara fria foram ainda avaliadas pelos testes de condutividade elétrica e emergência das plântulas em leito de areia. Observou-se que os envelhecimentos natural e artificial acarretaram decréscimos na viabilidade, no vigor, nas atividades de lipoxigenase, fosfatase ácida e inibidor de tripsina e nos teores de lipídios das sementes. No entanto, não foi possível determinar associação entre as alterações fisiológicas e bioquímicas ocorridas nas sementes em ambos os processos de envelhecimento. Para as sementes armazenadas em ambiente, maior similaridade entre os resultados de envelhecimento acelerado e natural ocorreu quando se avaliou a germinação a baixa temperatura e a atividade de fosfatase ácida. Os testes de envelhecimento acelerado e de germinação a baixa temperatura, realizados antes do armazenamento, estimaram a viabilidade das sementes, respectivamente, após oito e dez meses de armazenamento em ambiente. As determinações bioquímicas realizadas antes do armazenamento não permitiram prever o potencial de conservação das sementes do algodoeiro; no entanto, estas determinações foram eficientes para monitorar o processo de deterioração durante o armazenamento.