Histomorfometria testicular e dinâmica da espermatogênese de Oecomys bicolor (Tomes, 1860) (Rodentia: Cricetidae) e Monodelphis americana (Müller, 1776) (Didelphimorphia: Didelphidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martins, Ana Luiza Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29633
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.420
Resumo: As análises histomorfométricas geram parâmetros espermatogênicos que podem ser usados para compreensão da biologia reprodutiva das espécies. Esses dados, aplicados aos componentes testiculares, permitem a descrição da espermatogênese das espécies e, a partir deles, é possível elencar informações precisas dos processos reprodutivos intraespecíficos. O testículo é dividido em compartimento tubular, onde acontece a espermatogênese, e compartimento intertubular onde as células de Leydig produzem a testosterona. Oecomys bicolor é um roedor de pequeno porte encontrado no cerrado brasileiro e Monodelphis americana é um marsupial, também de pequeno porte, presente na Mata Atlântica. Oecomys bicolor tem 89,72% do parênquima testicular alocado em túbulos seminíferos e 10,28% em compartimento intertubular, enquanto Monodelphis americana apresenta 83,16% do parênquima testicular alocado em túbulos seminíferos e 16,84% alocados em compartimento intertubular. Em ambas as espécies, pela distribuição dos componentes testiculares, os machos foram descritos tendo comportamento sexual promíscuo. Pela descrição dos estádios pelo método do desenvolvimento acrossômico foram descritos 12 estádios para Oecomys bicolor e 10 estádios para Monodelphis americana. Palavras-chave: Espermatogênese. Biologia reprodutiva. Túbulo seminífero. Célula de Sertoli. Célula de Leydig.