Geoambientes e solos da RPPN Córrego Seco, Itabirito, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Samuel Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10335
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo principal realizar um estudo dos geoambientes e solos ocorrentes na RPPN Córrego Seco, situada no município de Itabirito-MG, e em parte do seu entorno recoberta por canga, com intuito de avaliar a contribuição destas áreas na preservação dos ecossistemas nativos da região do Quadrilátero Ferrífero. Além disso, procurou-se estabelecer métodos paramétricos ou morfométricos capazes de fornecer uma base eficiente para estratificação das unidades geoambientais, visando a obtenção de dados acerca da ecologia da paisagem local. Na referida estratificação privilegiou-se a delimitação de espaços físicos com características distintas o suficiente para permitir sua separação e descrição na escala de análise definida no trabalho. Para tanto, partiu-se do pressuposto de que estes espaços são dotados de características geológicas, geomorfológicas, pedológicas, fitofisionômicas e antrópicas, que ao interagirem entre si, produzem paisagens particulares, determinando a oferta de nutrientes e fluxos de energia num sistema essencialmente aberto. Ao todo foram mapeadas 9 unidades geoambientais, sendo 7 dentro dos limites da RPPN Córrego seco, e 2 em seu entorno imediato, na porção oeste da RPPN, em área com influência de litologias ferruginosas próxima à Mina do Pico. Constatou-se um forte controle litoestrutural e edáfico nos geoambientes mapeados. Os solos analisados são de maneira geral ácidos, oligotróficos e apresentam valores de CTC muito baixa, sendo que as maiores quantidades de nutrientes foram verificadas nos horizontes com maiores teores de MO, evidenciando a grande importância da ciclagem biogeoquímica para a manutenção do equilíbrio dos geoambientes mapeados. A análise morfométrica do terreno mostrou-se como uma boa ferramenta de análise para o entendimento das relações sistêmicas existentes entre geologia, geomorfologia, solos e vegetação ocorrentes nos diferentes geoambientes.