Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Miguel, Elizangela da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20389
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar a adequação do uso de agrotóxicos na produção de alimentos e as condições de saúde e nutrição de agricultores familiares. O estudo foi realizado em um setor rural de uma cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, no período de março a setembro de 2017, com agricultores familiares responsáveis principais pela produção de alimentos. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa e a participação se deu mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Realizou-se visitas domiciliares à todos os agricultores familiares (74) sendo inclusos e convidados 65 e obtendo-se a aceitação de 48. Diante do aceite e da assinatura do TCLE, aplicou-se questionário semiestruturado para obtenção das informações socioeconômicas e demográficas, condições de saúde e uso de agrotóxicos. Aferiu-se medidas antropométricas (peso, estatura, perímetro da cintura e da panturrilha, no caso de idosos) e dosou-se a hemoglobina. Aplicou-se inquérito para avaliar a disponibilidade domiciliar e o consumo alimentar, utilizando o Questionário de Frequência do Consumo Alimentar (QFCA). Exames bioquímicos foram realizados em laboratório de referência. Em relação ao uso de agrotóxicos, 75,0% dos agricultores familiares relataram usá-lo. Destes 55,6% usavam atualmente e 44,4% já haviam utilizado. Relataram nunca ter usado nenhum tipo de agrotóxico 25,0%. Referente às condições de saúde e nutrição, destaca-se que 81,3% relataram a presença de uma ou mais doenças crônicas não transmissíveis e 54,2% apresentaram distrofia nutricional. Considerando o uso de agrotóxicos, verificou-se associação entre pulverização por mais de 4 horas e relato de sintomas agudos e associação com presença de doenças (p<0,05). Observou-se também que 85,4% dos agricultores acreditam que o agrotóxico interfere na saúde, sendo que 69,4% não consomem os alimentos que eles próprios produzem e que utilizam agrotóxicos. A avaliação da disponibilidade alimentar revelou que 89,6% se encontravam em situação de segurança alimentar e nutricional e em relação ao consumo, considerando a necessidade energética estimada, estavam seguros 35,4%, sendo que 10,4% consomem todos os grupos alimentares todos os dias da semana. Pesquisas como estas visam conhecer os riscos que agricultores familiares estão expostos e concientizar sobre os mesmos, bem como orientar sobre a importância do respeito às normas de segurança em relação ao uso de agrotóxicos, além de incentivar formas de produção de alimentos sustentáveis, livre de agrotóxicos. |