Expressão de alfa-b cristalina em tumores mamários caninos e sua relação com angiogênese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Miranda, Jéssica Lelis de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26501
Resumo: Tumores mamários são as neoplasias mais frequentes em cadelas, sendo que em até 90% dos casos correspondem a processos malignos. A retirada cirúrgica com margens é o tratamento mais eficaz para tal enfermidade, porém na maior parte dos casos podem ocorrer recidivas e metástases. Mesmo com indicações clínicas, como tamanho da massa e velocidade de evolução, a histopatologia ainda é o método determinante para classificação de malignidade. A alfa-b cristalina (CRYAB) é membro da família de proteínas de choque térmico e sua relação com a oncogênese vem sendo estudada recentemente, vinculada principalmente com a evolução da doença. O objetivo deste trabalho é avaliar a expressão de CRYAB em tumores mamários caninos e correlacionar os achados com a angiogênese. Para isso, foram coletados dados de 31 animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa, realizados exames ultrassonográficos em modo B e Doppler para avaliação das massas, remoção cirúrgica e avaliação microscópica das neoplasias, classificando-as. Cortes histológicos também foram utilizados para reação de imuno-histoquímica (IHQ) com anticorpos anti-VEGF e anti-CRYAB, analisados de acordo com a quantidade de células marcadas e a intensidade da marcação. As variáveis qualitativas foram analisadas por teste de qui-quadrado ou o teste exato de Fisher, conforme o caso. A comparação das variáveis ultrassonográficas, do tumor e da avaliação microscópica foi realizada por análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey, teste t de Student, Kruskal-Wallis ou Mann-Whitney. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Houve correlação entre dados clínicos dos animais (faixa etária, porte, uso de anticoncepcionais, castração, gestações prévias, estadiamentoiii clínico), dados do tumor (malignidade, pleomorfismo, formação tubular, número de mitoses, graduação histológica), dados ultrassonográficos (ecotextura, índice de resistividade, velocidades média, máxima e mínima) e da IHQ (quantidade e intensidade de VEGF e CRYAB, além da marcação de macrófagos). A expressão de CRYAB está relacionada com dados clínicos e ultrassonográficos, além da expressão de VEGF e angiogênese.