Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Amanda Ávila |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24785
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Resumo: |
Estômatos são pequenos poros, localizados na epiderme foliar de quase todas as plantas vasculares, responsáveis pelas trocas gasosas entre a atmosfera e o interior foliar. O poro estomático é delimitado por células-guarda, que aumentam e diminuem em volume em resposta a estímulos endógenos e externos. Em particular, as flutuações no déficit de pressão de vapor entre a folha e a atmosfera (DPV) ditam a abertura estomática ao longo do dia, com influências nas trocas gasosas e na hidratação foliar. Neste estudo, foi testado em girassol (Helianthus annuus) e em soja (Glycine max) se o ácido abscísico (ABA) é importante na regulação das respostas estomáticas ao DPV em plantas ajustadas osmoticamente, ou se a influência do potencial hídrico foliar (Ψ1) sobre a resposta estomática supera a influência desse hormônio. Também foi examinada a capacidade de folhas de girassol de se aclimatarem a uma reduzida disponibilidade hídrica, modificando a sensibilidade do estômato e do xilema ao déficit de água no solo. A condutância estomática durante as transições de DPV não foram associadas ao Ψ1, mas tanto o fechamento estomático em alto DPV quanto a abertura estomática no retorno ao baixo DPV foram fortemente influenciadas pela concentração de ABA na folha. Demonstrou-se que a produção de ABA foliar em alto DPV é desencadeada por variações na turgescência celular e não por alterações no Ψ1 per se. Plantas de girassol ajustadas osmoticamente mantiveram maior abertura estomática a Ψ1 mais negativos e uma reduzida sensibilidade de dano fotossintético ao estresse hídrico. Ao mesmo tempo, a vulnerabilidade hidráulica do xilema variou em resposta à condição de crescimento, com plantas sob seca produzindo condutos xilemáticos com paredes celulares mais grossas e mais resistentes à cavitação. A plasticidade coordenada entre o potencial osmótico e a vulnerabilidade do xilema permite que girassóis crescidos em seca extraiam água do solo com mais segurança, protegendo o xilema das folhas do embolismo. A alta plasticidade da vulnerabilidade do xilema encontrada em girassol pode sugerir uma estratégia alternativa em espécies herbáceas durante o déficit hídrico. |