Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Camila Gonçalves Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/23693
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Resumo: |
A busca por alternativas fontes de fibras alimentares é crescente devido aos inúmeros benefícios relacionados à esse componente da dieta. Nesse sentido a Gracilaria birdiae torna-se um objeto importante de pesquisa por ser fonte de polissacarídeos pouco digeríveis pelas enzimas do trato gastrointestinal. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do consumo da Gracilaria birdiae em parâmetros de crescimento, bioquímicos e de saúde intestinal de ratos wistar recém desmamados. Os animais foram divididos em 3 grupos que receberam as seguintes dietas por 4 semanas: dieta controle; dieta com substituição parcial da fibra da dieta por G. birdiae (AP50) e dieta com substituição total da fibra da dieta por G. birdiae (AP100). Os animais dos grupos testes apresentaram maior consumo alimentar e mesmo ganho de peso em relação ao controle. O grupo AP100 apresentou maior concentração de ácidos graxos poli-insaturados no tecido adiposo e menor presença de ácidos graxos com propriedades aterogênicas que o controle em todos os tecidos. Não houve diferença na concentração total de ácidos graxos voláteis, mas a presença da alga influenciou na composição destes, principalmente de acetato. A substituição parcial da fibra da dieta por algas foi suficiente para provocar aumento das camadas musculares no duodeno, cólon e ceco. Maior comprimento de mucosa e criptas foram observados no ceco e colon dos grupos AP50 e AP100.Não foram observados efeitos hepatotóxicos. Os grupos testes apresentaram maior volume cecal e fezes mais úmidas. Assim, o consumo da alga G. birdiae parece influenciar positivamente a composição de ácidos graxos dos tecidos e está relacionada ainda à modulação benéfica na morfologia intestinal. |