Toxicidade de novas amidas a Ascia monuste, ao predador Solenopisis saevissima e ao polinizador Tetragonisca angustula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes, Mayara Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26645
Resumo: A demanda por novos inseticidas é crescente devido à seleção de populações de insetos resistentes aos produtos existentes no mercado. Estes novos produtos devem ser eficientes no controle das pragas e ter baixa toxicidade aos organismos não-alvo como os inimigos naturais e polinizadores. Uma alternativa para a síntese de pesticidas de baixo impacto sobre organismos não-alvo é a utilização de moléculas naturais como modelo. Um exemplo destas moléculas naturais são as amidas extraídas da planta Piper nigrum. A Ascia monuste (Lepidoptera: Pieridae) é praga-chave em brássicas nas Américas e Solenopisis saevissima (Hymenoptera: Formicidae) é um importante predador desta praga. Já a abelha Tetragonisca angustula (Hymenoptera: Apidae) é um importante polinizador de plantas na região Neotropical. Assim, os objetivos deste trabalho foram determinar a toxicidade de nove amidas sintéticas (cuja atividade inseticida é desconhecida) ao inseto- praga A. monuste e sua seletividade em favor do predador S. saevissima e ao polinizador T. angustula. As amidas 3 e 4 causaram altas (>80%) e rápidas (<48h) mortalidades ao inseto-praga A. monuste. Estas duas amidas também foram pouco tóxicas ao predador (mortalidade <10%) e ao polinizador (mortalidade <40%).