Inclusão de glicerina bruta na alimentação de vacas leiteiras
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5764 |
Resumo: | A crescente preocupação com o aquecimento global, conjuntamente com o crescimento da participação do biodiesel na matriz energética mundial, aumentou o interesse no cultivo e processamento de oleaginosas, criando oportunidades para a produção de ruminantes através do uso de co-produtos da produção do biodiesel. Dentre os resíduos, destaca-se a glicerina, um triol resultante da reação de transesterificação de uma fonte lipídica. Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão da glicerina bruta corrigida em proteína com um co-produto do beneficiamento do milho (MGM), que recebe o nome comercial de Mazoferm, em substituição ao milho grão moído nas proporções de 0%, 33,33%, 66,66% e 100%, na base da matéria seca (MS), sobre o consumo, digestibilidade, produção e composição do leite. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em 3 quadrados latinos 4 X 4, de acordo com a produção de leite. Os animais receberam ração na proporção de 70:30 em volumoso e concentrado, na base da MS. Utilizou-se silagem de milho como fonte exclusiva de volumoso. Realizou-se a análise de variância para comparação de médias quantitativas utilizando nível de 10% de probabilidade para o erro tipo I. Não houve efeito (P > 0,10) para os consumos de MS, FDN e NDT. As digestibilidades de MS e FDN seguiram a mesma tendência, não havendo efeito (P > 0,10) com substituição de até 100% do milho grão pela MGM. Os consumos e digestibilidades da proteína bruta (PB) reduziram de forma linear. Os consumos de extrato etéreo e carboidratos fibrosos aumentaram linearmente (P < 0,10). As digestibilidades do extrato etéreo e carboidratos não fibrosos seguiram a mesma tendência, aumentando de forma linear. A produção de leite (PL), PL corrigida para 4% de gordura não foram influenciadas (P > 0,10) pela substituição do milho grão pela MGM. Seguindo a mesma tendência, a composição do leite (gordura, proteína, lactose, sólidos totais e escore de células somáticas) também não foi afetada pela inclusão de MGM. Os níveis séricos (HDL, LDL, VLDL, Glicose e triglicérides) não foram influenciados (P> 0,10), com exceção do colesterol total, que reduziu linearmente com o aumento de inclusão da glicerina bruta. Conclui-se que a MGM pode substituir totalmente o milho grão moído nas dietas de vacas com proporção volumoso: concentrado de 70:30 e produção de até 15 kg de leite. |